domingo, 26 de agosto de 2007

A cantar e bem

Ontem à noite, no Cine-Teatro Caridade, completamente cheio, cantou-se, e bem, variações sobre cante alentejano, na Festa do Cante organizada pela Câmara Municipal de Moura. Dos Ganhões, de Castro Verde, às Brisas do Guadiana e Ateneu, de Moura, passando pelos Alentejanos, de Serpa, a confirmação veio do Vá de Modas, de Moura, com uma bela actuação, musical e vocal, e uma ligação perfeita com o público. Parabens, rapazes e raparigas.

Aeroporto

Quando se começou a criticar a opção OTA, o Governo não dizia que a decisão estava tomada e que o adiamento da construção faria Portugal perder dinheiro da União Europeia. O que mudou entretanto para agora o primeiro ministro anunciar uma decisão final para o princípio de 2008? A mentira, em política, não tem consequências?

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Bem fica

Cristiano Ronaldo foi expulso e Fergunson criticou o jogador. O árbitro do Liverpol-Chelsea marcou um penalti que reconhece ter sido um erro com influência directa no resultado, pedindo desculpas ao Liverpol. Quando será que nós crescemos?

Mal fica

Enquanto benfiquista não gostei da fase Fernando Santos. Era triste o seu futebol e, ao contrário da época Trapatoni, ineficaz, sem conseguir alcançar qualquer título, que o recente torneio do Guadiana nada esconde. Temo contudo pela sua saída que, a ser agora, deveria acontecer no final da época passada, que o Benfica nada ganhe mais um ano. Tenho alguma dificuldade em enveredar pelo sebastianismo...

domingo, 19 de agosto de 2007

A cantar muito se diz

A Câmara de Moura organiza no dia 25 de Agosto um Festival do Cante alentejano, que integra uma exposição de fotografias de António Cunha, «O Campo e o Cante», exposta na sala de exposições do Espaço Net (Rua 5 de Outubro) e um colóquio «Conversas sobre o Cante». Vozes e imagens do Sul.

Um exemplo de governação

O concelho de Grândola é o segundo do país, depois de Lisboa e só usada por Santana Lopes, que disponibiliza casa de função para o Presidente que, curiosamente, possui habitação no concelho de.... Grândola.

A ver

No Centro Portugês de Fotografia, no Porto, até 16 de Setembro, fotografias de José Manuel Rodrigues sobre a obra de Siza Vieira. Um cruzamento de mestres.

Mistério

O Aeroporto de Lisboa no toca à entrega de bagagens é, habitualmente, pouco recomendável, daí que não consiga perceber como é que num dos dias de maior movimento, a acreditar na empresa gestora, e com os trabalhadores em greve (mesmo que tomemos em linha de conta as percentagens da empresa), como é possível anunciar-se uma situação normal? Mistério.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Presidente da República, nada disse...

Com a crise económica que existe e que tende para se agravar, a afectar milhares e milhares de portugueses, passado quase uma semana, não seria de esperar uma palavra do Presidente da República? Sobre a saída da directora do MNAA já falou, apesar da discutível posição da senhora. Será mais importante?

Presidenciais no PSD

Com a crise económica que existe e tendem para se agravar, que interesse tem as directas no PSD. Com Menezes ou Mendes os sociais-democratas estariam a fazer diferente do PS? Parece-me que não!

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Triste

Profunda tristeza com a exibição do meu Benfica. É tão mau que faz temer o pior para a segunda mão. O que vale é que o presidente até já entrou na lista dos 100 mais ricos. Temos que subir nalguma coisa.

Paraíso: Portugal

A história e a conversa já têm teias: o investimento privado gera mais riqueza e o sector público é muito gastador. Quanto à primeira não tenho qualquer dúvida e é só atender aos recentes dados lançados na comunicação social: o fosso entre ricos e pobres agravou-se em Portugal, estando neste capítulo a liderar a lista europeia (em algo tinhamos de ser os primeiros!), logo as actividades privadas não distribuem a riqueza, mas concentram-na (Não percebo nada de economia mas isto é dos livros, só nos dizem, os governantes do PS e do PSD, há anos o contrário). Quanto ao segundo tenho todas as dúvidas e a certeza que uma boa gestão pública é a melhor maneira de garantir o acesso universal a todos a melhores serviços e garantir uma maior distribuição dos meios. Os dados avançados e que estabelecem a comparação com valores de 1995 (mais de uma década) provam claramente os objectivos das políticas governamentais seguidas por socialistas e sociais-democratas, sim, porque nos restantes países da União Europeia os dados são diferentes e a matriz política e económica semelhante. Fica também provado que o pão do pobre quando cai é sempre com a manteiga para baixo.
Por outro lado, percebe-se o incómodo de certos autores de blogs da área socialista: abateu-se um porfundo silêncio sobre estes dados. Relembro que o patronato nalguns casos compensa e antevejo que vai continuar a campanha para aumentar os ordenados do Presidente da República e do Primeiro-Ministro, pelos bens serviços prestados, assim como assim estão há mais de dez anos no poder.

domingo, 12 de agosto de 2007

Trás-os-montes

Para lá do Marão, é agora mais fácil chegar, porque existem umas quantas estradas principais em boas condições, apesar de ligações ainda de outros tempos. Para dormir, recomenda-se o Convento de Balsamão, situado a 522 metros de altitude, no cimo do monte do mesmo nome, na freguesia de Chacim, concelho de Macedo de Cavaleiros. A escassos quilómetros da cidade, na barragem do Azibo, existem duas praias fluviais de grande qualidade da responsabilidade da Câmara local, para bons momentos de lazer. Para lá das belezas paisagísticas, que são muitas, recomenda-se uma deslocação ao outro lado da fronteira, passando por Rio de Onor, a Puebla de Sanabria e ao Lago Sanabria. Para debustar, recomenda-se vivamente a alheira e posta mirandesa da Gabriela, em Sendim.

sábado, 11 de agosto de 2007

Ordenados

Ainda estou para perceber o destaque da edição de hoje do Expresso sobre os ordenados dos primeiro-ministros. Estarão a aproveitar a boleia do Paulo Macedo para avançar com a hipótese de aumentos? Será? Portugal é um País assim.

Agosto

Neste Agosto que anda a contragosto, escrevo, ouvindo Leonard Cohen através do blog de Vitor Dias, sobre nada e coisa nenhuma, porque as únicas notícias são as desgraças económicas que nos afectam todos os dias, com destaque para os juros dos empréstimos à habitação e os combustíveis que sobem apesar de serem pagos em doláres e o euro estar cada vez mais caro. De momento, pela minha terra, em Amareleja festeja-se.

sábado, 4 de agosto de 2007

Modernidade soviética

No Avante desta semana, é apresentado o projecto do novo pavilhão central da Festa do Avante como fazendo lembrar outros do modernismo soviético. Não tenho nada contra, mas não havia mais nenhum exemplo de comparação?

Privadas

A Independente vai fechar, ao que parece sem grandes prejuízos, porque, inclusive é sacudida pelos seus parceiros. À Moderna não parece restar outra possibilidade. Ninguém se interroga sobre o que se andou a fazer nos últimos anos quando se permitiu de qualquer maneira a abertura de privadas? Portugal é um País assim.

Um Verão assim, assim

O Verão corre tranquilo e Agosto entra com o mesmo tom dos outros meses, uns dias de muito outros mais ou menos. O calor sempre aperta e o País caminha, lá isso caminha. O Governo mantém o seu autismo: apesar do veto presidencial ao novo estatuto dos jornalistas, Santos Silva diz que está tudo bem. Só ele é que vê. Sócrates fica todo contente porque a apressada Procuradoria (quantos processos ficaram para trás?) resolveu dizer que nada encontrou sobre a sua licenciatura. Só Ela é que vê. A directora do Museu Nacional de Arte Antiga é afastada do cargo apesar dos bons resultados da sua gestão e tão só por ter manifestado uma opinião discordante. A cabeça, com este calor, fica com uma moinha que pode ser perigosa. E estes membros do governo estão a ficar perigosos. O grupo parlamentar do PS, pela pena de José Seguro, quer reduzir o número de deputados, mas ao mesmo temp atribuir um assessor a cada um, logo os eleitores só decidem metade e aumenta o número de elementos pagos. Ideia brilhante de quem afirma querer poupar nas finanças públicas e aproximar os eleitos do eleitores (ficarão os assessores no Parlamento e os deputados a contactar com os eleitores? Deve ser para isso) Por último, sobra o excelente acordo político e financeiro entre o PS e o Bloco de Esquerda na Câmara de Lisboa. Ao contrário do que escreve Eduardo Pitta no Da Literatura não acredito que apareça qualquer túnel na relação de Costa com Sá. Ao inverso parece-me que estarão os dois muito ocupados a fazer flores nos próximos dois anos para preparar o próximo acto eleitoral, no qual, arrisco, Sá aparecerá ao lado de Costa. A base para o acordo não passa de uma mão cheia de tudo e outra de coisa nenhuma e é tão só um justificativo para justificar o cargo de vereador com pelouros. Este é um Verão assim, assim.

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

E Lisboa o que ganha?

Será mesmo assim: "até hoje não vi outra coisa que não fosse negociar lugares e cargos", Manuel João Ramos no Público de hoje.

E Lisboa o que ganha?

Será interessante acompanhar o negócio, a fazer fé no Público, entre António Costa e Sá Fernandes para a constituição da equipa para a Câmara. Por um lado, não consegue a maioria absoluta, mas por outro paga-lhe com o vencimento de vereador (mais os assessores) para meter a viola no saco. Vamos ver no que dá. Já agora: não há mais projectos para a frente ribeirinha por quê? Vamos ver quem vai ganhar com a venda das casas integradas no pacote dos 20%? Porque não remetê-las para o mercado de arrendamento? As famílias carenciadas não têm dinheiro para comprar, nem crédito nos bancos.