quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

2009

Um bom ano

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Não há uma boa sem uma má

Carga fiscal aumentou no ano passado para nível mais elevado em 13 anos
30.12.2008 - 17h28
Por Lusa

A carga fiscal dos portugueses aumentou em 2007 pelo terceiro ano consecutivo, encontrando-se em máximos de pelo menos 13 anos, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) hoje divulgados.Os dados do Anuário Estatístico de 2007 mostram que no ano passado a carga fiscal (valor dos impostos e contribuições sociais sobre a riqueza produzida) estava nos 37,5 por cento, mais 0,7 pontos percentuais do que em 2006. "Este aumento da carga fiscal insere-se numa tendência que se verifica desde 1996", refere o INE, acrescentando que esta tendência foi interrompida em 2001 e em 2004. O valor de 2007 é o mais alto da série disponibilizada no Anuário entre 1995 e 2007, ou seja o máximo em pelo menos 13 anos. Nesse período, a carga fiscal portuguesa agravou-se em 5,6 pontos percentuais. As contribuições sociais foram aquelas que viram o seu peso no Produto Interno Bruto (PIB) subir mais (2,2 pontos percentuais, para 12,7 por cento), entre 1995 e 2007, mas o peso dos impostos sobre a produção e importação e dos impostos sobre o rendimento e património também aumentaram a sua importância da riqueza produzida, para 15 e 9,8 por cento, respectivamente. Os dados mostram ainda que a estrutura produtiva portuguesa em 2006 continuou dominada das pequenas e médias empresas, com as empresas com menos de 10 pessoas a representarem 95 por cento do total das empresas.
Não havia para aí um partido cujo primeiro-ministro governa este País que em campanha eleitoral tinha prometido não aumentar os impostos. Os números de que Sócrates tanto gosta continuam a desmenti-lo todos os dias. E a castigar-nos sem piedade. Mesmo com muita propaganda à mistura.

Moura melhor

Em Moura e Aljustrel é possível criar empresas em 12 horas
A iniciativa “Empresa na Hora” permite “a constituição de sociedades num único balcão e de forma imediata”.No Baixo Alentejo, os postos de atendimento estão localizados em Aljustrel, Beja, Moura e Odemira. Em Aljustrel e Moura, as unidades foram criadas numa média de 12 horas. A constituição das empresas na hora em Beja e Odemira levou, em média, perto de 13 horas.As estatísticas Empresa Na Hora relativas ao período entre 2005 e Novembro deste ano mostram que existem, no distrito de Beja, 517 empresas criadas através deste sistema.Em todo o país, é na Covilhã que a constituição das Empresas na Hora é mais rápida, com uma média de uma hora.
Esta notícia da Rádio Pax é uma boa forma de aumentar a nossa auto-estima de mourenses e de terminar o ano que neste final foi pródigo em boas notícias para o concelho.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Energias renováveis

Hoje a notícia do projecto das energias renováveis espalhou-se pelo Diário de Notícias e Correio da Manhã. A seguir chegarão as televisões e a justiça a um processo inovador em Portugal que teve como motor uma autarquia que soube em devido tempo e segurança entregar a sua concretização a capitais privados, com evidentes benefícios públicos e sociais. O concelho de Moura continua de parabéns.

domingo, 28 de dezembro de 2008

OneWorld

Atenção Moura à página 9 da edição de hoje do Público
Adenda: Parabéns José Maria

sábado, 27 de dezembro de 2008

Ataque a Gaza


Relatos do ataque israelita à Faixa de Gaza, retirada com a devida vénia do blog o tempo das cerejas, de Vitor Dias. Sem palavras também...

Sócrates a prazo

Começo a ficar com a sensação de que Sócrates está a prazo no governo, um prazo bem mais curto que eventual derrota em próximas eleições. Há alguns sinais evidentes de desconforto e que não participam directamente nas manifestações, acções de constestação ou debates parlamentares. Vão deixando, aqui e ali, um recado.

Memória futura

Para que conste como memória futura de intervenções e arranjos em obras e remodelações recentes. Ou o sinal evidente de futura asneira e falta de estratégia. De bom senso, também.



sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Saramago e a última ceia

... «Se é verdade que Jesus, na última ceia, disse aos discípulos, referindo-se ao pão e ao vinho que estavam sobre a mesa: “Este é o meu corpo, este é o meu sangue”, então não será ilegítimo concluir que as inumeráveis ceias, as pantugruélicas comezainas, as empaturradelas homéricas com que milhões e milhões de estômagos têm de haver-se para iludir os perigos de uma congestão fatal, não serão mais que a multitudinária cópia, ao mesmo tempo efectiva e simbólica, da última ceia: os crentes alimentam-se do seu deus, devoram-no, digerem-no, eliminam-no, até ao próximo natal, até à próxima ceia, ao ritual de uma fome material e mística sempre insatisfeita.» ..., José Saramago, A Ceia, no Caderno de Saramago, no Blog da Fundação José Saramago.

Bom fim-de-semana


Central de Amareleja

O projecto de energias renováveis de Moura constitui uma abordagem inovadora da actividade municipal, tanto mais assim se o reportarmos a cinco anos atrás, numa altura em que a temática das renováveis não constava na ordem do dia. Era ainda uma utopia, um sonho, mesmo um devaneio de quantos (os socialistas diziam mais ou menos ser um desastre tamanha ousadia do presidente da Câmara de Moura), hoje instalado no terreno. Sobre este assunto recomendo a entrada no http://avenidadasaluquia34.blogspot.com e no http://amarelejando.blogs.sapo.pt para se conhecer o historial e a situação actual do projecto.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Boas festas

Antes que amanhã seja tarde desejo já boas festas a todos. Confesso que nunca fui um entusiasta da quadra e do conjunto de argumentos que a justificam. Nesta abordagem podemos sempre cair nos extremos: o comemorar ajuda a atenuar o efeito das dificuldades da vida ou como é que alguém pode comemorar com fome. Na verdade, pouco me interessam as justificações e participo mais pelo outros, a família, que por mim. O resto é ter estômago suficiente para degustar as várias iguarias e disposição para estender um sorriso a quem passa. Um bom Natal.

As festividades

O Presidente da República e o Tribunal Constitucional deram uma boa prenda a todos os trabalhadores portugueses ao confirmarem a inconstitucionalidade de dois artigos do Código do Trabalho. O PCP também está de parabens por ser a força política que mais lutou contra o documento socialista que é bem pior muito para lá das duas normas reprovadas. O ministro Vieira continua a defender que a sua versão é a mehlor para os trabalhadores. Deixa-me rir, utilizando o título de uma canção de Jorge Palma.

domingo, 21 de dezembro de 2008

O empréstimo público

Depois de anos a cortar nos vencimentos, de alterar as regras da relação laboral transformando o serviço público num contrato a prazo, de encontrar um enviezado sistema de avaliação, de desinvestir criando um quadro chamado de mobilidade especial, de aumentar a idade de reforma, de ... trucidar quem não aceitasse a bendita reforma, o governo vem oferecer mais um empréstimo a quem já está endividado. Que tal um aumento condigno? Que tal a reposição do poder de compra?

sábado, 20 de dezembro de 2008

Do seu próprio veneno

António Costa está a provar do seu próprio veneno, quando foi ministro e fez a nova lei das autarquias, no processo da dupla recusa do empréstimo bancário. Conhecedor da lei, em princípio, não se percebe a sua insistência e o seu espanto. A não ser que seja estratégia para justificar a inacção municipal.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Imagens


A concorrência e os combustíveis

A Autoridade da Concorrência é tão a lenta a elaborar relatórios quanto as companhias a baixar os preços dos combustíveis. Já agora não estamos a pagar a um director-geral do consumidor que era suposto defender-nos desta vilanagem das petrolíferas? Onde anda o homem? Preocupado com a dimensão dos nabos?

O debate das esquerdas

É impressão minha ou a reunião do fim-de-semana das apolegéticas «esquerdas» foi um fracasso face ao sucesso anunciado e propagandeado em larga escala na comunicação social? A sala estava meia cheia ou meia vazia, novidade nenhuma. Aliás a RTP não conseguiu esconder a sua paixão pela cerimónia mostrando Alegre em formato de fotografia de passe. Só quando o Zé apareceu se percebeu a razão: sobravam muitos bancos.

Eles estão é preocupados com o tacho

É cíclico. Aproximam-se os actos eleitorais e aparecem uns quantos dirigentes socialistas a afirmar a necessidade do partido voltar à esquerda quando eles próprios suportaram, por apoio declarado, omissão ou silêncio, três anos de política de direita. Não estão preocupados com o rumo do partido, do país ou com as consequências das políticas. Estão preocupados com os resultados eleitorais e com os seus lugares. Sempre foi assim em vésperas de eleições.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Direitos de autor em política

Para o Bloco de Esquerda o mundo começou com eles, antes de eles ninguém se lembrou de nada, de qualquer luta contra o sistema, até que um dia virá em que dirão serem os únicos que lutaram contra o fascismo. Até lá, afirmo que em política também se devia pagar direitos de autor: é que Francisco Louçã copiou ontem à noite na RTP 1 Jerónimo de Sousa quando disse «nunca fará governo com Sócrates» e que o Bloco «só terá poder quando os portugueses lhe derem essas responsabilidades». Mais ou menos isso disse o secretário geral do PCP no XVIII Congresso. Copiar é feio.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

A identidade socialista

A identidade socialista voltou em vésperas de negociações na educação e de reunião de certas esquerdas (algumas pouco como Alegre e Roseta), para salvar a face do PS governtivo mais à direita que se viu até hoje em Portugal. Outra cadeira ocupasse e andaria com um discurso esquerdista como em outras ocasiões para fazer de conta que se preocuapa com o social. O PS é a grande mentira política em Portugal: um embrulho de esquerda para um recheio de direita. Desde sempre e não só agora.

Primeiro, o local

Continua amanhã, direccionado para a freguesia do Sobral, concelho de Moura. Destaque para um debate sobre o aquífero que serve o cocnelho e os efeitos do regadio, em especial do olival. A ouvir também a entrevista do Presidente da Câmara à Rádio Planície. Lá pelas sete da tarde.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Rota do Futuro

No âmbito da iniciativa «Primeiro, o Local», a Câmara Municipal de Moura realizou a quarta edição da Rota do Futuro, uma acção de apresentação de projectos de investimento e mecanismos de apoio ao desenvolvimento. A quarta edição centrou as suas atenções no turismo, nas energias, com a concessão dos apoios às primeiras instalações de micro-geração, e a assinatura de dois contratos do Programa PRATA, dedicado aos apoio às actividades tradicionais. O PRATA concede apoios com capitais divididos pela metade entre a Câmara (a fundo perdido) e uma instituição bancária com juros atractivos. Conhecidos foram também os projectos turísticos do Monte das Brenhas (36 quartos com um acento na componente equestre), na chamada zona da Cristina, e a prevista remodelação do Hotel de Moura que passará a unidade de cinco estrelas. As obras do Museu de Joalharia Alberto Gordilho e do Posto de Turismo foram outros locais de uma vasta obra que se recomenda.

A árvore da partilha

As iluminações de Natal em Moura, este ano alargadas a outras zonas comerciais dos bairros e freguesias, são complementadas com a instalação de uma árvore, este ano dedicada ao tema da partilha, decorada pelos estabelecimentos de ensino da cidade. É dos momentos mais partilhados.

Arte contemporânea


Vinha e vinho em Amareleja

A VII edição da Feira da Vinha e do Vinho, agregrada com mostra de artesanato e produtos regionais, terminam amanhã, em Amareleja. Esta organização da Junta de Freguesia de Amarelejae da Câmara Municipal de Moura é uma clara demonstração da aposta nos produtos e produções tradicionais, numa capacidade de envolvimento dos agentes locais na qualificação e promoção dos produtos de excelência. A vinha e o vinho, naturalmente, não se esgotam nesta feira, são um traço condutor da identidade da Amareleja e um espaço e motivo de convívio e fraternidade. Muitos parabéns.

O tempo está assim


O Zé da Refundação

A Refundação Comunista estará satisfeita com a actuação do Zé na Câmara de Lisboa, não comprendendo a decisão do BE de lhe retirar o apoio, o qual poderá dificultar os acertos para as próximas eleições. Ao que eles chegaram, na procura de argumentos para cair no abraço socialista. O BE, por outro lado, continua a deriva para o centro, descartando o Zé e elegendo Alegre e Roseta. Um continua do PS e a outra vem da família do PSD, com um passado de perigosos esquerdistas, está-se mesmo a ver. Até onde irão eles...

BPN, política e o chamado centrão

Já aqui falei que a Sócrates, e adianto agora Cavaco, interessa a antecipação das eleições legislativas. Em primeiro lugar porque a crise ainda não se faz sentir nas intenções de voto no PS e daqui a dez meses a coisa deve estar pior; segundo, o caso BPN e demais trafulhices de políticos do centrão não aguentarão tanto tempo, por mais que as instituições prolonguem a inacção de investigação e decisão (a salvação para as Minas de Aljustrel aparece agora ligada a duas figuras próximas de Jorge Coelho que já tem algumas ramificações a implicados no BPN, a fazer lembrar o tal salvador do Boavista, muito embora os dirigentes desportivos parecem meninos de coro quando comparados com estes casos). O silêncio começa a ser ensurdecedor.