sábado, 31 de janeiro de 2009

Bom fim-de-semana


Pedras



Levantam-se muitas pedras no caminho da investigação em Portugal quando em causa estão poderosos interesses ou influências. É pedra sobre pedra no descrédito da justiça.

Freeport IV

Foi um amigo que levantou esta lebre que era importante verificar. O então presidente da Câmara de Alcochete, eleito pelo PS, veio confirmar que tinha sido a Câmara a pedir a tal reunião entre investidores e o Ministério do Ambiente. O exercício é o seguinte: o PS ganhou a Câmara em Dezembro de 2001, tendo os órgãos tomado posse no princípio de Janeiro, pelo que medeiam unicamente dois meses até à decisão final do governo. Imagino que chegado à Câmara, sem qualquer experiência e herdando um passado de outra força política, as dificuldades e as dúvidas do novo executivo tenham sido imensas. Daí que seja natural que das primeiras iniciativas tenha sido pedir uma reunião ao Ministério. Ao que parece, de forma veemente. Não lhes parece demais.

Freeport III

Fico cada vez mais com a sensação que o pânico se está a instalar no circulo de indefectíveis de Sócrates, na justa medida em que aumentam as notícia sobre o caso Freeport. A ideia central, parece-me, é encontrar forma de convocar eleições legislativas antecipadas para que os efeitos da crise não causem mais prejuízos nos objectivos eleitorais socráticos. As fugas de informação sobre o caso não terão saído deste círculo de amizades? Não haverá interesse em realizar agora e não daqui a seis as eleições? Espero que o Presidente da República não caia por aí abaixo.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Porta Nova

No âmbito da Semana da Comunidade educativa, amanhã, pelas 16 horas, abre precisamente à comunidade a renovada Escola da Porta Nova. A polémica é conhecida e a intervenção municipal também. Do resultado final só se pode dizer que Moura ficou com um estabelecimento de ensino em melhores condições e a cidade ganhou um qualificado espaço urbano.

Freeport II

O caso freeport está cada vez mais próximo do processo Casa Pia: dura, dura, dura e nunca mais se conclui, enterrando por completo a justiça portuguesa quando em questão estão uns quantos poderosos. O comunicado da PGR já foi dissecado pelos pontos que mais interessa a cada um. Só não percebi porque fala de «alarme social». Onde? Só se for para as bandas do PS e do Primeiro-Ministro. O resto do País anda a ver como contorna os efeitos da crise.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Moura: Programa Terra

O programa Terra, uma iniciativa da Câmara Municipal de Moura lançada este mandato com o objectivo de reabilitar urbanisticamente um espaço em cada localidade, avança no Bairro da Salúquia no eixo Rua D. Dinis / Praça D. Afonso Henriques / Rua Rainha D. Leonor. Aqui, a intervenção não ficará pela superfície, consistindo na reabilitação completa das infraestruturas enterradas em todas as artérias. O popularmente chamado Largo da Salúquia assumirá a responsabilidade de centro do bairro, qualificado e com uma clara prevalência ao cidadão. A coisa está a ficar bonita e convém lembrar os trabalhos concretizados em Santo Amador, na Rua do Saco.

domingo, 25 de janeiro de 2009

freeport

A reunião de uma empresa com um ministro para debater os contornos de um investimento (presumo que se realizem várias) será uma banalidade para quem está no governo. Sendo assim, não se percebe a polémica em volta do caso freeport. A não ser, porque houve alterações a instrumentos de ordenamento do território para o viabilizar e a decisão foi tomada três dias antes de uma eleições que o PS já tinha perdido. Pelo que assim já é motivo para fugir à banalidade e para que o assunto não volte nas proximidades de mais uma campanha eleitoral, as investigações deveriam ser céleres. O ar de anjinho nesta matéria, como noutras, não fica bem a Sócrates, estando agora por esclarecer quem tem razão: ele, que diz ter participado numa reunião para debater o projecto ou o responsável inglês que diz ter estado numa reunião sem Sócrates. Entendam-se e articulem-se.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Pós renováveis

O projecto de energias renováveis, com a central de Amareleja à cabeça, catapultou (gosto deste verbo) o concelho de Moura para o Mundo como nunca aconteceu na sua história. Com tudo isso chegou o reconhecimento (primeiro foram os norte-americanos a ver) ao homem que mais lutou por esta iniciativa municipal (é bom não esquecer que foi a Câmara que tratou do menino). José Maria Pós-de-Mina tem sido, merecidamente, estrela da comunicação social. Ontem lá esteve no Pós e Contras, da inenarrável Campos Ferreira. Moura mais uma vez esteve representada. E bem.

A greve dos professores II

O sucesso da greve dos professores devem medir-se pela exacta medida da tentativa de esquecimento feita pelo serviço público de televisão, no telejornal de ontem, quando remeteu a notícia para uns escassos minutos quase no fim da emissão. E aproveitou a giratória Judite de Sousa para uma imediata e oportuna Grande Entrevista (no alinhamento era às quinta, agora é quando interessa ao governo) ao CR.

Obama

Esperemos que daqui a uns meses não estejamos a apreciar um cartoon semelhante para hoje empossado presidente dos USA.


segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

A greve dos professores

A forma descarada como o governo e alguns órgãos de comunicação social falam da greve dos professores, como de todas as outras aliás, é um claro exercício de desonestidade intelectual e política, porque apresentam a questão como se se partisse para esta forma de luta última de ânimo leve, sem quaisquer iniciativas anteriores e sem quaisquer prejuízos pessoais. É por aqui que também se vê a qualidade da democracia em Portugal, muito para lá dos números que vão ser divulgados.

A crise e só ela

A crise é todos os dias pior e todos os dias os dados do governo vão sendo ultrapassados, razão pela qual não se compreende as prioridades reveladas pela moção de José Sócrates ao futuro congresso do PS. Com tanta promessa social por cumprir, como se atreve a arranjar mais umas quantas a pensar no próximo acto eleitoral? É preciso desfaçatez ou a crise não é para todos?

Lurdes, minha irmã Lurdes

Não percebo a posição assumida hoje, em entrevista ao Público, pela escritora Alice Vieira em que professou uma clara defesa do Ministério da Educação e da ministra, culpabilizando totalmente os professores pela situação que se vive na educação e nas escolas públicas em Portugal. O que é oportuno por ser dia de greve nacional. Defendeu mesmo a qualidade da escola privada, facto que está longe de estar provado. Estará a caminho de onde?

Balboa em Badajoz

Aconteceu no fim-de-semana em Reguengos um debate sobre a refinaria que se pretende construir perto de Badajoz e do Guadiana. O propósito poderá colocar em causa a qualidade da água do rio e, por consequência, o abastecimento público, o regadio e os projectos turísticos previstos no plano da albufeira de Alqueva. A sua construção não é desde logo um excelente cartaz de promoção. É justo dizer que a primeira vez que se falou publicamente do assunto foi numa reunião da Câmara de Moura, com base numa proposta do vereador Santiago Macias, em que se solicitava informações ao governo. Os promotores dizem que os portugueses estão mal informados. A ver vamos, até onde chegam as posições dos dois governos e como são defendidos os interesses portugueses pela utilização de um rio comum.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Boa semana


Um MAC com 67 anos

O MAC, Moura Atlético Clube, festejou ontem 67 anos, numa cerimónia informal realizada no Complexo Desportivo e hoje comemorou da melhor forma, vencendo o Piense e aumentando a sua vantagem na tabela do distrital. O Atlético tem tido muitos apoios (entre os quais e de forma determinante a Câmara Municipal de Moura), mas o mais importantes são todos aqueles que de forma abnegada têm dirigido o clube e participado na sua vida colectiva, como sócios, jogadores e amigos. Muitos parabéns.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

A crise no turismo

No público de hoje aparecem más notícias para os projectos turísticos no País e também para os que estão previstos para a albufeira de Alqueva. Vitor Silva, o homem da entidade de turismo já tinha avisado que andavam a «patinar». Agora afigura-se que possam estar comprometidos. O Roquete parece que está de malas aviadas. O projecto está equacionado para os lados de Reguengos.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Cuidados continuados

Foram hoje assinados 102 protocolos para o desenvolvimento e concretização de unidades de cuidados continuados, uma boa medida do governo, através dos Ministérios da Saúde e do Trabalho e Solidariedade Social, numa cerimónia realizada em Lisboa e presidida pelo Primeiro-Ministro. O objectivo é aprofundar o Serviço Nacional de Saúde e potenciar a criação de emprego em altura de crise. O concelho de Moura esteve lá representado, numa demonstração que contraria o discurso da falta de iniciativa. E a Câmara Municipal já cedeu o terreno. Parabéns.

Maior prazo para o desemprego

A maioria socialista prepara-se para reprovar propostas da oposição parlamentar de aumento do período de desemprego. Ao que parece não sobra dinheiro do apoio à banca e às empresas. Fora de tempo disse uma deputada socialista sobre as propostas, porque a preocupação agora é manter o emprego. Logo, não pode haver mais apoio para quem já o perdeu. Brilhante. Alvitro que o Governo ou a maioria socialista virão brevemente com uma proposta semelhante para esta mesma matéria, uma vez que a situação vai ficar pior.

Maradona

Diego Maradona, enquanto selecionador da Argentina, veio ao Estádio da Luz ver o Benfica com o Olhanense. É por estas e por outras que o pessoal do Porto fica doente, porque o Deus, ele mesmo, cancelou uma visita no último fim-de-semana ao Estádio do Dragão. Roi ...

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Pérolas II

Manuel António Pina é um dos cronistas que frequento diariamente. E dele transcrevo esta pérola, na edição de hoje do JN:
«A inenarrável directora regional de Educação do Norte, famosa pela desabrida forma como tratou um professor que terá dito uma graça sobre "o primeiro-ministro de Portugal", entendendo, em contrapartida, que encapuzar-se e, em plena aula, apontar uma pistola de plástico à cabeça da professora já é só uma brincadeira de mau gosto, voltou à ribalta, e de novo pelas melhores razões: um ofício dirigido às "suas" escolas sobre o não menos famoso "Magalhães", que a doutora (do latim "doctor", aquele que ensina) redige numa língua inédita, vagamente parecida com o português.
Algumas passagens do documento são verdadeiros clássicos do português técnico, versão Ministério da Educação. Repare-se, por exemplo, neste naco de prosa: "O pagamento dos Magalhães, nos casos em que a isso os pais sejam obrigados, estão a receber informação por sms devendo, em todas, constar a entidade 11023". Mas o resto, designadamente a inovadora técnica de pontuação que é pegar em vírgulas e atirá-las ao ar a ver onde caem, não é menos esclarecedor do nível hoje exigível para se ocupar um alto cargo educativo em Portugal.»

Pérolas I

Estando o País e o Mundo em crise, sendo a GALP uma empresa com participação predominante do Estado, sendo produtora e refinadora de combustíveis, dotada de enormes lucros, com o Governo a apoiar bancos e empresas com dinheiros públicos, é difícil perceber que os preços dos combustíveis praticados por esta operadora estejam premanentemente em oscilação, com os seus responsáveis particularmente atentos às subidas e pouco receptivo nas descidas. É necessário o Governo fazer qualquer coisa.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

A política nacional

A política nacional está em tudo semelhante ao futebol: discute-se o acessório para esconder o essencial. Sendo grave e nem imediatamente evidente, é o problema das bandeiras nos Açores, da marcação das eleições e da coincidência das legislativas com as autárquicas (um profundo erro que em nada beneficiaria a nossa democracia), o texto de Sócrates que é utilizado num concurso para técnico superior principal do IEFP, a promoção de Vara depois de já não estar na Caixa Geral de Depósitos, quando na verdade o importante é o galopante aumento do desemprego e da capacidade de viver da maioria dos portugueses. O azar é que continua lá Sócrates e a política de direita. Inteirinha.

Quem dá também tira

Quem dá o que tira vai para o inferno, dizia-se na meninice quando alguém vinha retira o que antes tinha dado, habitualmente pela incerteza do desprendimento do bem oferecido. Assim aconteceu este fim-de-semana ao FC Porto que viu o Trofense retirar o que a semana passada tinha dado. Os jogos de futebol em Portugal estão em cada dia que passa mais paupérrimos, razão pela qual se fala da influência das arbitragens. É que o pessoal não joga nada. A sorte é que o Benfica vai em primeiro.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

É uma fartura

O Governo, em tempo de crise e ano de eleições, abriu o seu intervalo para a realização de ajustes directos e o limite para o mesmo procedimento para as autarquias, colocado nos cinco milhões de euros. Parece-me um procedimento perigoso, mesmo a coberto do incentivo de legítimas medidas contra o desemprego. Precisa-se de fiscalização e recomenda-se muito cuidado na aplicação de semelhante aval.

A Alegre posição

Quando o fundamental está em causa, Alegre opta sempre pelo encosto ao PS, qualquer que seja a política (aliás por ele votada no Parlamento) e o líder socialista. Tem sido assim e assim será. Aliás, a sua posição de hoje vem confirmar alguns dizeres que apontavam para que na anterior votação do projecto do PP, o «rebelde» deputado andou a fazer a conta para saber com toda a segurança se poderia votar contra e o chumbo estar garantido. Pode não ser poético, mas é com toda a certeza palhaçada.
Adenda depois de ter lido a notícia que ouvi anteriormente: a abstenção dos deputados socialistas onde se inclui Alegre foi só no caso da proposta do PSD, tendo votado favoravelmente as do BE e de Os Verdes.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

A ministra da educação

Aproxima-se mais uma jornada de luta e conflitos com os professores por pura teimosia do governo em persitir em políticas que ninguém acredita, nem eles, senão não tinha retirado a palavra à Lurdes. Agora entregaram-na a um tal de Pedreira que parece estar a liderar o processo negocial com a plataforma (que os órgãos de comunicação oficiais do governo teima em confundir unicamente com a frenprof), sem grandes sucessos, só com maior arrogância no discurso. Vai longe o rapaz. A ministra tem razão ao dizer que com ela só haverá este modelo de avaliação. Deve ser a única que ainda não percebeu que não passará deste ano.

Enquanto se canta aos reis

José Sócrates perorava na televisão sobre os grandes benefícios da sua governação com base numa sociedade por ele e as suas parelhas de comunicação inventada, bem longe daquela que todos nós conhecemos. Falo pelo que li na comunicação social (blogs incluídos) e permanece a ideia de que a crise em Portugal é totalmente de efeitos externos. Então o aumento da precariedade, as alterações à forma de cálculo das reformas, as alterações na função pública, ao aumentos abaixo da inflação real, a lei da mobilidade, serão medidas exteriores ou resultado da política de Sócrates e da maioria do PS na Assembleia da República.

Enquanto isso acontecia, nós (muitos) em Moura festejávamos os Reis, com uma enorme fogueira junto ao mercado municipal, com uma belíssima actuação do Grupo Coral do Ateneu Mourense, bolo rei oferecido pela Junta de Freguesia de São João Baptista numa excelente confecção dos profissionais da Amorosa, e vinho colocado à disposição pela Câmara Municipal de Moura. Um grupo de alunos do curso de animação da Escola Profissional de Moura realizou um presépio vivo. Até o frio ajudou. Uma excelente forma de trabalhar a memória e a tradição.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

«A patinar»?

A notícia é da Rádio Pax e o mais extraordinário são os argumentos e os adjectivos utilizados pelo vice-presidente da nova entidade de turismo:
«As Pequenas e Médias Empresas (PME's) que compõem o tecido empresarial turístico da região estão “mais adaptadas para resistir à crise do que as grandes empresas”, entende Vítor Silva. O ex-presidente da Região de Turismo Planície Dourada admite que 2009 será um ano difícil mas, em sua opinião, as pequenas e médias unidades turísticas vão “aguentar” os efeitos da crise. O Vice-presidente da “Turismo do Alentejo, ERT” prevê que os grandes projectos previstos para a zona de Alqueva “vão ficar a patinar” este ano.» (sublinhado meu)

domingo, 4 de janeiro de 2009

Contenda

Voltarei em breve ao tema da Contenda e da inclusão dos seus trabalhadores no quadro de mobilidade especial pelo Governo de Sócrates, porque é demasiado complexo e precisa de maturação os argumentos que vierem a ser aduzidos. Para já chamo a atenção à notícia de hoje na edição do Público, do jornalista Carlos Dias.

O ano de Obama

O crime contra a Humanidade que é perpetrado pelo complexo de países englobado no conceito de Ocidente, ao qual Portugal pertence, desde 1948 na Médio Oriente conhece nesta transição de anos e de presidência nos EUA mais um episódio dramático para o povo palestino. O próximo presidente Obama está silenciosamente informado do apoio que o seu país dá a esta ofensiva. Israel não o faria de outra forma, porque sempre assim tem sido. O seu silêncio constitui o primeiro, que não será o único, de muitos amargos de boca de quem viu nele algo muito melhor que Bush.

sábado, 3 de janeiro de 2009

JPP de barriga cheia

Gostaria de recomeçar a actividade deste blog no novo ano de outra forma, mas este parágrafo de Pacheo Pereira não me deixou outra hipótese:
«O que vou escrever vai por os cabelos em pé a muita gente. Mas nestes dias de crise mais vale ter emprego, mesmo que mau, desprotegido, sem direitos, precário, do que não ter emprego nenhum. E é por isso que o reforço dos direitos laborais, o aumento das contribuições sociais, a dificuldade de contratar a recibo verde, a penalização do trabalho “negro”, têm um enorme preço em deixar mais gente na miséria. Em teoria nada há de mais aceitável, na prática nada há de mais injusto, porque em nome de quem tem trabalho e direitos adquiridos, penaliza-se quem quer qualquer trabalho, porque não encontra um trabalho decente. Para além disso é ineficaz, porque muita gente que não aceitaria trabalhar em condições de precariedade está hoje disposta a fazê-lo em quaisquer condições. A necessidade obriga e a necessidade tem muita força.É um retrocesso em termos sociais? Certamente que é, mas a alternativa é um retrocesso ainda maior, é a pobreza. Não estamos em períodos de normalidade, precisamos de soluções excepcionais, mesmo que temporárias, indexadas por exemplo, aos indicadores de desemprego e de pobreza. Porque na prática, há por aí muita procura de trabalho que não se materializa, porque empregar sai demasiado caro.»
Para lá das questões ideológicas, resta-me dizer que JPP fala de barriga cheia depois de ter vivido ao abrigo do Estado, na universidade onde deixou teses por acabar para se dedicar à política, nacional e europeia, e agora comentar desta forma a coberto de uma reforma pública. Assim é fácil teorizar e servir quem se serve.