terça-feira, 31 de julho de 2012

Reflexos


Lei do arrendamento

Cavaco Silva, o Presidente da República de alguns portugueses, promulgou a Lei do arrendamento porque em comunicado o governo lhe deu garantias que os mais desfavorecidos não seriam prejudicados. Experiente como é e se estivesse de boa fé não acreditaria num governo que lhe roubou a reforma apesar de antes dizer precisamente o contrário. É óbvio, pela satisfação demonstrada pelos senhorios, que os inquilinos vão sofrer grandes amarguras.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

UGT contra mais austeridade em 2012 ...

.. mas para 2013 estamos cá para ajudar como fizemos este ano. Palavra de João Proença. Esta postura está ao nível das abstenções violentas do PS.

domingo, 29 de julho de 2012

Provisória há dez anos

Estas instalações sanitárias são provisórias há dez anos, enquanto aguardam o anunciado projecto de reabilitação do Jardim 1º de Maio, em Grândola.

Igreja de Grândola sitiada

A Igreja Matriz de Grândola está há largos meses completamente sitiada como resultado da realização de obras de remodelação das redes de infraestruturas da zona e de reabilitação urbana à superfície. Obra meritória, portanto. Só que, a Câmara "esqueceu-se" que necessitava de parecer do IGESPAR antes de avançar com a obra, dado tratar-se de património classificado, e esta foi embargada. Parou, parou até que, recentemente, a autarquia entendeu não avançar com a parte enterrada da obra, ultrapassando assim o problema e fintando as dificuldades financeiras que vive (na mesma reunião de Câmara foi decidido, com os votos contra dos eleitos do PCP, terminar com o contrato para a realização da segunda fase da circular José Amaro, perdendo o concelho mais de um milhão de euros de financiamento comunitário). A grande questão é que esta opção, errada, irá reabilitar à superfície sem fazer qualquer renovação da rede de águas e de saneamento pelo que qualquer rotura futura irá implicar destruir o que agora vai ser feito. Péssima gestão.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Girafa

Já publiquei uma fotografia sobre este tema. esta serve só para reforçar o humor dos moradores.

Eles andam por aí

terça-feira, 24 de julho de 2012

Que se lixe o Passos

De um governante, particularmente do primeiro-ministro, exige-se em todos os momentos ponderação e dignidade adequada ao cargo. Passos Coelho há muito demonstrou não ter e com a afirmação de se estar a «lixar» para as eleições, juntando-se à manutenção de Miguel Relvas no cargo está a perder a moral e a mostrar sinais de desorientação perante o desastre do país às mãos das suas políticas. O problema é que somos nós que nos lixamos. 

Rosa Mendes e o Dr. Relvas

É uma visão, mas não deixa de ser válida para o problemas que é tratado. Há por aí muitos silêncios sobre o assunto e muita gente a querer que ele se torne um caso no esquecimento.

domingo, 22 de julho de 2012

Cavaco Silva não é o presidente de todos os portugueses

Cavaco Silva não é, definitivamente, o presidente de todos os portugueses e as suas recentes declarações sobre a necessidade de um amplo consenso político e social e torno do plano de financiamento estrangeiro, tornou-o no provedor da tróika para manter o PS e o CDS-PP dentro do mesmo rumo e do apoio a este programa que afunda o País. E já afundou a Grécia. Não terão chegado notícias ao Presidente da República sobre o drama dos incêndios no País.

Manhã de praia espectacular na Aberta Nova


Todos os rios têm um fim


Benfica manca à esquerda

Jesus pode continuar a experimentar, agora é evidente que o Benfica precisa de um defesa esquerdo. 

sábado, 21 de julho de 2012

Duas mortes portuguesas

Entre o espectáculo e o trabalho discreto e colectivo, o sistema preferiu o homem do palco e, claro, da direita e do fascismo. Na comunicação social até à náusea. Não estou com disposição para consensos.

As flores que chegam à praia


As Vinhas da Ira, leitura e homenagem a Steinbeck

Acompanho com interesse as crónicas de António Pinto Ribeiro no suplemento Y do Público, sempre sobre política cultural: qualidade garantida de um experiente e excelente programador cultural. Do texto desta semana retiro este parágrafo, aconselhando a todos a leitura total: "Hoje, algo de impreciso mas que se impôs como urgente fez-me regressar à leitura de As Vinhas da Ira. Ao acabar de o ler, algo de profundamente inquietante habita as semelhanças: onde dantes os bancos se apropriavam das terras e das casas, hoje apropriam-se dos apartamentos de gente que não consegue pagar o empréstimo e a hipoteca; o número de despedidos aumenta diariamente e já não das terras, que há muito não têm lavoura quase nenhuma, mas das fábricas, das escolas, de empresas de serviços. Há já famílias que começaram a sua caminhada para o interior, onde o que restará de uma terra pode ser a hipóteses de sobrevivência, ou então que emigraram para el dorados - como se vislumbrassem a Califórnia - que agora se chamam Brasil, Angola, Moçambique, Chile, México. São 800 mil desempregados em Portugal, quatro milhões em Espanha, um milhão e cem mil na Grécia. O cenário não tem a espectacularidade de As Vinhas da Ira; a estrada 66, a do êxodo, foi substituída por auto-estradas menos poeirentas. As pessoas não caminham andrajosas, mas sabemos que se vestem com as mesmas roupas dias seguidos e que as refeições que tomam não permitem nem descrições literárias nem as imagens focadas da película. mas, muitas vezes, já são apenas duas por dia para toda a família. Acabo de ler o romance e constato que, para muitos, houve um retrocesso civilizacional; e que não há literatura que o salve. É aqui que surge a impotência da cultura literária - e o desejo de que As vinhas da Ira fossem apenas ficção, então como agora. E o desejo de que aqueles que podem alterar isto lessem este e outros romances, tomassem consciência, agissem como protagonistas da História, alterassem o estado de sítio".   

O crescimento económico está ligado ao tamanho do pénis

Com este estudo percebe-se porque razão os finlandeses têm colocado fortes resistências aos programas de financiamento europeus aos países do Sul da Europa. 

quinta-feira, 19 de julho de 2012

A deducação do IVA em sede de IRS ...

... é a prova acabada de que o actual governo pensa em todos os portugueses, particularmente nos mais abastados.

Sinais de Portugal

Há não muito tempo, as candidaturas ao QREN são disso testemunha certa, em todos os concelhos, ou quase, apresentava-se projectos de construção de loteamentos para indústrias e empresas para garantir o desenvolvimento futuro. Actualmente, todos os dias, a comunicação social anuncia que o presidente da Câmara vai inaugurar um espaço para hortas sociais.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Rentes de Carvalho II

«... a extrema cooperação do público na acção das autoridades policiais: cada inspecção, cada crime, provoca uma chuva de denúncias , de cartas assinadas e anónimas, de telefonemas acusadores. Que choquem dois carros e logo os passantes que nada têm a ver com o assunto escrevem a matrícula do 'culpado', esperam pacientemente que a autoridade chegue para poderem testemunhar.
Anotei também a atitude dos lojistas, que me pareceu estranha - estranha para mim , que vinha das roubalheiras desenfreadas e desavergonhadas de Paris - de sugerirem aos clientes comprar o mais barato em vez do mais caro». Fala-se da Holanda e como é possível verificar dentro da Europa um mundo completamente diferente.

Retirado de «Com os holandeses»

Rentes de Carvalho I

«...Mas oiçam lá, não consta que os países ricos empobreçam com esses auxílios todos que dão. Bem ao contrário. Está provado que os países pobres cada ano mais se enterram nas dívidas». Retrato que se aplica por inteiro ao chamado apoio que a troica concede a Portugal.

Retirado de «Com os holandeses»

terça-feira, 17 de julho de 2012

Bate a bota com a perdigota

Uma não tem directamente a ver com as outras, esta e esta, mas são remetidas para a comunicação social ao mesmo tempo, restando o resultado de que qualquer «facilitação» no memorando não significa dias melhores para a vida dos portugueses, antes pelo contrário.

Festas de Moura

Há uma larga maioria, imagino que não possa dizer unanimidade, nas pessoas que tenho contactado por estes dias quanto à análise positiva do modelo adoptado este ano para as Festas de Nossa Senhora do Carmo. Apesar das dificuldades, o resultado final superou as expectativas mais optimistas. Muitos parabéns à direcção da associação e a todos os mourenses.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Jon Lord

Olhar para a árvore para esconder a floresta

Está um enjoo a nossa informação e a política de PS, PSD e alguns toques de BE ao centrar a discussão política no caso Relvas. Já toda a gente percebeu que beneficiou de um artifício legal e com isso perdeu legitimidade política e moral. Está a prazo no cargo, o tempo suficiente para entreter o pagode enquanto se aprovam medidas graves para os portugueses e para se afastar a discussão do desastre dos resultados das medidas governamentais.

domingo, 15 de julho de 2012

Sinais


Juan Ramón Jimenez

Nocturno Sonhado


A terra leva-nos por terra;
Mas tu, mar,
levas-nos pelo céu.


Com que certeza de luz de prata e ouro
as estrelas nos marcam
a rota! - Dir-se-ia
que é a terra o caminho
do corpo,
que o mar é o caminho
da alma -,


Sim, parece
que é a alma a única viageira
do mar, que o corpo, só,
ficou além das praias,
sem ela, a expulsá-la,
pesado, frio, como morto.


Que semelhante
a viagem do mar à viagem da morte, 
à da eterna vida!

sábado, 14 de julho de 2012

Ala dos namorados - Loucos de Lisboa

Relvas segundo Pacheco

"Mas este não é o mundo da Universidade Lusófona nem de Relvas, que desprezam os seus pares por não serem espertos como eles são. Hoje dir-se-ia 'empreendedores'. (...) Porque o favor que foi feito a Relvas, que é isso que se chama ao que aconteceu, como o favor que no passado foi feito a Sócrates, são trade offs com o poder político, não os únicos, nem certamente os mais importantes, mas reveladores do pântano em que se move o poder em Portugal". Recomendo vivamente a coluna de opinião de Pacheco Pereira no Público de hoje, dedicado à "licenciatura" de Relvas. Simplesmente arrasador. 

Junta de S. João Baptista apoia trabalhos arqueológicos

A caneta da fotografia é bem diferente da utilizada para subscrever o protocolo com o qual a Junta de Freguesia de S. João Baptista vai apoiar os trabalhos arqueológicos no castelo de Moura, mas como o que interessa é o conteúdo aqui fica o registo pela pena do Santiago.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Começam hoje as festas em Moura

As tradicionais festas de Moura, em honra de Nossa Senhora do Carmo, começam daqui a pouco e prolongam-se até domingo. Este ano encurtam um dia, a segunda-feira, (mantendo a tradição preferia retirar a quinta) e ensaia-se um novo modelo de animação e realização de espectáculos. Será diferente, com certeza, mas será sempre a festa, porque o que importa é o convívio e o abraço de amizade. Até já.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

A qualidade dos privados e as oscilações dos mercados

É vulgar afirmar-se a qualidade dos técnicos que trabalham para o grupo de empresas que se podem incluir no grupo vastos dos «mercados», os quais têm acesso a informação privilegiada. Sendo assim, só se percebe que seja para influenciar os preços do petróleo quando estão em rota descendente os erros que sempre apresentam nas suas estimativas. De outra forma, com erros tão grosseiros já teriam sido todos despedidos. Só não são porque estão a dar dinheiro ao patrão e a retirar dos nossos bolsos.

terça-feira, 10 de julho de 2012

O chamado programa de ajustamento está a correr bem?

Não fosse a situação tão má para a maioria dos portugueses e poderíamos brincar com a situação e equiparar Passos Coelho e Vítor Gaspar ao treinador de futebol daquela equipa que a 10 minutos do fim do jogo perdia por 11-0 e ele gritava "vamos a eles que ainda é possível".

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Campos mete Cunha

Não é necessário ter o currículo de Campos e Cunha para chegar a esta solução para contornar a inconstitucionalidade do corte dos 13º e 14º meses aos funcionários públicos e pensionistas. No grande centrão as soluções passam todas pelo mesmo.

domingo, 8 de julho de 2012

sábado, 7 de julho de 2012

Terras Sem Sombra atribui prémios internacionais

A edição de 2012 do festival Terras Sem Sombra, organizado pelo diocese de Beja, terminou hoje, com uma sessão em Grândola para atribuição dos prémios internacionais. Maria Helena Mendes Pinto, conservadora jubilada do Museu Nacional de Arte Antiga, recebeu a distinção na área do património cultural, Miguel Angel Simón, andaluz que se tem distinguindo na investigação e preservação do lince-ibérico, na biodiversidade, enquanto na música coube o prémio à grega Dimitra Theodossiou.

Anna Bolena - Dimitra Theodossiou - Al dolce guidami

Bom fim-de-semana


Política de proximidade

A Câmara Municipal de Moura, aproveitando a realização do Ervançum, assinou através do seu presidente, em plena praça, o protocolo com a Casa do Povo de Santo Amador.

A aldeia poema de Santo Amador

A Junta de Freguesia de Santo Amador decidiu dedicar a quinta edição do festival Ervançum à palavra e transformar a localidade numa aldeia-poema, um projecto dirigido por Pedro Penilo e que permite percorrer as diversas ruas e saborear o ambiente tranquilo. Exposições e música completam um programa de uma iniciativa que termina hoje.


sexta-feira, 6 de julho de 2012

Vila de Grândola sem médicos

Mais uma má notícia para os grandolenses.

Eu gostava de conhecer a opinião do Presidente da República ...

... sobre a decisão coxa do Tribunal Constitucional que veio dar razão ás dúvidas de Cavaco Silva sobre uma decisão que acabou por promulgar

quarta-feira, 4 de julho de 2012

França procura trilhar outro caminho

O que o novo governo em França, liderado por Hollande, decidiu em matéria de impostos e de aumento das receitas é bem diferente do caminho seguido em Portugal, tanto pelo governo de Passos como pelo anterior socialista.

Destino EDP

Na Rua 5 de Outubro, em Moura, neste candeeiro é a segunda ninhada de pombos. Será de bom tom a EDP proceder à manutenção da iluminação pública.

terça-feira, 3 de julho de 2012

O que estão à espera para cortar a relva?

Alguém no PSD e no governo ainda não percebeu que Miguel Relvas está sobre fogo permanente. Claro que serve para desviar a atenção da questão principal que é o Passos Coelho ou o Vítor Gaspar estarem a preparar o anúncio de mais medidas de austeridade. Aposto nisso, porque estas questões devem ser para entreter o pagode.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Notícias desportivas

1. A liga decidiu que não pode haver empréstimos de jogadores entre clubes no mesmo escalão. É uma directa acusação de falta de profissionalismo aos jogadores (onde anda o sindicato dos ditos) e o reconhecimento quee nos campeonatos anteriores houve combinações;
2. O árbitro auxiliar do Pedro Proença não falhou um fora de jogo no Euro 2012 todos em jogadas corridas, porque será que não viu o do Benfica-Porto numa marcação de livre, com o jogo parado? 
3. As mulheres é que nos representam bem enquanto nação, porque foram as únicas atletas que trouxeram medalhas dos campeonatos da europa de atletismo.

Amorim com dificuldades de financiamento

Já acabaram as negociatas do BPN para depois todos pagarmos com a nacionalização.

domingo, 1 de julho de 2012

Ponto final no Euro

A Espanha foi superior à Itália, ganhou muito bem. Ficou claro que é a melhor equipa europeia e, eventualmente, mundial. Tem um conjunto de recursos incomparavelmente superior a todas as outras selecções. Importa reconhecê-lo.

Ainda o núcleo de armaria

Já aqui falei do núcleo de armaria instalado na torre de menagem do castelo em Moura. Não abordo as peças musealizadas uma a uma por falta de conhecimentos mas também porque entendo ser relevante mais o conjunto, incluindo naturalmente todo o espaço recuperado. Contudo, a peça determinante e mais bela é a vitrine central, desenhada há mais de 20 anos, um design que resistiu à passagem do tempo.

O silêncio que enche as ruas

As localidades do Sul, falando de Portugal e do Alentejo, quando as temperaturas mais sobem, e já tivemos alguns dias desses, as pessoas saem à rua pelo fim de tarde, prolongando até ao limite a hora de deitar. Era assim, porque nos dias que correm verifica-se um pesado silêncio que enche as ruas. As dificuldades das famílias a isso levará em conjunto com a profunda tristeza de ver um futuro ameaçado pelas decisões de alguns e crimes de outros que todos nós temos de pagar. O sonho é algo que não foge aos impostos e à crise.