segunda-feira, 31 de dezembro de 2018
sábado, 29 de dezembro de 2018
sexta-feira, 28 de dezembro de 2018
segunda-feira, 24 de dezembro de 2018
quinta-feira, 20 de dezembro de 2018
quarta-feira, 19 de dezembro de 2018
segunda-feira, 17 de dezembro de 2018
domingo, 16 de dezembro de 2018
Marcelo, o apurador
Marcelo Rebelo de Sousa, para além de Presidente da República, é o nosso apurador mor. Perante qualquer acidente, desastre ou incidente, seja Pedrogão, Borba ou o helicóptero do INEM, lá diz que é necessário apurar as causas e as responsabilidades. Quantas vezes aconteceu Marcelo?
sexta-feira, 14 de dezembro de 2018
quinta-feira, 13 de dezembro de 2018
quarta-feira, 12 de dezembro de 2018
terça-feira, 11 de dezembro de 2018
segunda-feira, 10 de dezembro de 2018
domingo, 9 de dezembro de 2018
Vergonha
É uma vergonha que este pequeno troço de auto-estrada esteja à espera de portagens, dizem. Ainda não ouvi o outro, que se besunta com trabalho alheio, falar do assunto mas virá certamente anunciar a entrada em funcionamento en ano de eleições como mais uma grande obra do governo. Há muito que devia estar ao serviço da região. Sem portagens.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2018
quarta-feira, 5 de dezembro de 2018
terça-feira, 4 de dezembro de 2018
segunda-feira, 3 de dezembro de 2018
Película fotográfica
Esta crónica de Maria do Rosário Pedreira, oportuna, coincide com o retorno, sem a ambição de ser fotógrafo, à velhinha Pentax, com película a preto e branco.
sexta-feira, 30 de novembro de 2018
quinta-feira, 29 de novembro de 2018
O gosto pelo risco
O monumento ameaça ruir, razão pela qual estão lá as baias. Se houver derrocada não resolvem grande coisa. Entretanto, muitas pessoas vão pelo caminho mais direto. Até um dia.
quarta-feira, 28 de novembro de 2018
sexta-feira, 23 de novembro de 2018
quinta-feira, 22 de novembro de 2018
quarta-feira, 21 de novembro de 2018
segunda-feira, 19 de novembro de 2018
Não gosto de touradas ...
... gosto de corridas de touros. E prefiro as espanholas às portuguesas. E acho que o discurso civilizacional é uma desculpa tola.
domingo, 18 de novembro de 2018
sábado, 17 de novembro de 2018
quarta-feira, 14 de novembro de 2018
terça-feira, 13 de novembro de 2018
segunda-feira, 12 de novembro de 2018
domingo, 11 de novembro de 2018
sexta-feira, 2 de novembro de 2018
segunda-feira, 29 de outubro de 2018
domingo, 28 de outubro de 2018
sábado, 27 de outubro de 2018
sexta-feira, 26 de outubro de 2018
Caligrafias inaugurada ontem em Évora
Ana Paula Amendoeira, directora regional de cultura, a acolhedora, Santiago Macias, o autor, e Jorge Calado, o curador.
Eugénio de Andrade
Adeus
Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mãos à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.
Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro;
era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes.
E eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.
Mas isso era no tempo dos segredos,
era no tempo em que o teu corpo era um aquário,
era no tempo em que os meus olhos
eram realmente peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco, mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.
Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor,
já se não passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.
Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.
Adeus.
Eugénio de Andrade, in “Poesia e Prosa”
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mãos à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.
Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro;
era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes.
E eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.
Mas isso era no tempo dos segredos,
era no tempo em que o teu corpo era um aquário,
era no tempo em que os meus olhos
eram realmente peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco, mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.
Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor,
já se não passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.
Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.
Adeus.
Eugénio de Andrade, in “Poesia e Prosa”
quinta-feira, 25 de outubro de 2018
quarta-feira, 24 de outubro de 2018
terça-feira, 23 de outubro de 2018
segunda-feira, 22 de outubro de 2018
domingo, 21 de outubro de 2018
Vergonhoso
Passado tantos anos de estar concluído não será uma vergonha este troço não estar aberto à circulação? Ou espera pelo aeroporto do montijo ou pelas vésperas de eleições. Assim vai a forma como o governo trata o distrito de Beja.
sábado, 20 de outubro de 2018
sexta-feira, 19 de outubro de 2018
Museu dos Coches
Recorda me as antigas visitas de estudo e tenho a certeza que é mais interessante o edifício que a colecção.
quinta-feira, 18 de outubro de 2018
quarta-feira, 17 de outubro de 2018
Assinar:
Postagens (Atom)