sexta-feira, 27 de julho de 2007

Crise na privada

A crise que vai na privada tem responsáveis e inúmeros que ganharam muito dinheiro. As ligações entre as universidades privadas, o parlamento, com todos os seus partidos, e ex-membros do governo e assessores diversos, vão deixar muitos portugueses com investimentos avultados sem qualquer relação com o diploma obtido. Quem abriu estas portas sem regra, numa altura em que os candidatos cresciam e havia nuita gente com disponibilidade para investir num diploma de curso superior, e assistiu placidamente às maiores vilanagens têm nome: os partidos e todos os seus ministros que estiveram no governo, do PS ao PSD, passando pelo CDS. O actual governo nada diz sobre o assunto. Portugal é um País assim.

domingo, 15 de julho de 2007

E Lisboa

Lisboa ficou a perder. Ficou envolta em discursos e disputas de lideranças partidárias. E vai estar dois anos em campanha. O que não é bom para a capital do País. Dois anos não chegam para conhecer os cantos à casa, quanto mais para esboçar um projecto, uma ideia de cidade e concelho.

sábado, 7 de julho de 2007

Rigor e transparência

Rigor e transparência são tema de campanha do Costa. Vejam o Público de hoje para perceberem o rigor. Os seus assessores do Ministério são agora pagos pelo Parlamento ou seja continuam a ser pagos por todos nós, mas ninguém os lá viu e estão a trabalhar em exclusivo para a campanha. Lindo, não é. O José levou os dez que eram pagos pela Câmara para a Assembleia da República para apoio à campanha. Revelador.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Flexi-segurança

Vieira da Silva, o chamado ministro do trabalho o que, atendendo aos números deveria ser do desemprego, afirma que que tem o modelo da flexi-segurança são os países mais desenvolvidos. Até poderá ser verdade, mas por alguma razão nesses países o negócio da morte não serve para desenrascar uns dinheirinhos para melhorar o salário mensal, nem é necessário facilitar uma legalização em troca de bilhetes para o futebol e camisolas. Se pensarmos nisto talvez não vejamos este modelo com tanto interesse, nem como será possível assegurá-lo acompanhado da estratégia governamental e patronal de redução dos salários reais. Utiliza ainda um argumento que parece daqueles dos primeiros namoros: «ou dizes que queres já ou vou namorar com o outro». Num mundo empresarial cada vez mais organizado, planeado, onde cada investimento é escrutinado ao pormenor, existe nalgum país desenvolvido como razão para a viabilidade de empresas e a manutenção dos postos de trabalho, estruturas que façam encomendas de um dia para o outro? Tenha paciência, Vieira da Silva, não seja politicamente desonesto, nem desafie a nossa inteligência.

segunda-feira, 2 de julho de 2007

País pequeno, Portugal assim

Na exacta medida em que aumentam os sintomas da bufaria ao serviço do Governo, sabemos que, eventualmente, homens do SEF facilitaram a vida ao FCPorto em troca de camisolas e bilhetes para o futebol. Pouco, muito pouco e pobre. Pensar que em Itália por situações semelhantes, já a poderosa Juventus foi castigada e já subiu à primeira liga.