Desenho urbano

 

Desenho urbano

 

Romano

 

Noites

 

Sol da tarde

 

A rua delas

 

Desenho urbano

 

Para emergência

Manhãs

 

Cada um lava a roupa onde quer

 

Espantos

 

De outros tempos ainda em uso

 

Desenho urbano

 

Aos poucos

Estão a regressar e a encher as ruas de Évora. Vamos ver o que os novos números da pandemia vão determinar.

Desenho urbano

 

Mocambo

É bebida de cereais com café... Mas não para os lados mexicanos.

Do caminho

 

Arranjos e pormenores

O essencial está no pormenor, naquele pequeno detalhe que faz toda a diferença, na capacidade e coragem de olhar em frente, de seguir e fazer caminho, mesmo que tomemos opções erradas para chegar ao sítio certo.

Lenda inscrita

Os caminhos, tal como as amizades, levam-nos a roteiros que espelham a vivência e a capacidade critica e humorista dos alentejanos. Certa noite alta, enorme convivio na taberna, forças de segurança a bater à porta: qual é o horário do estabelecimento? Resposta pronta do proprietário: "tem dias que não abre e noites que não fecha". A frase não é consensual porque logo alguém disse ter sido ao contrário: "tem noites que não fecha e dias que não abre". Amigo e filha do proprietário confirmaram a primeira versão. Para o caso pouco importa, dela se fez ícone.

Do quotidiano

 

Leituras

 

Jonathan Franzen a propósito de um novo aeroporto para Lisboa

"A propósito, gostava de mencionar que tenho acompanhado o caso da localização do novo aeroporto de Lisboa. Se for para a frente, ficará junto ao estuário do Tejo, perto de uma área natural que Portugal tem a sorte de possuir. O que é muito preocupante.

Já lá esteve em visita, como observador de pássaros, certo?

Sim, estive lá. Passei um dia inteiro na reserva. É um lugar belíssimo. E tão perto da cidade. Um verdadeiro tesouro. Colocar em risco um ecossistema essencial para as migrações de tantas espécies de aves só para se construir um aeroporto maior, e mais poluente, parece-me simplesmente absurdo. Sabemos ainda que vamos perder outras áreas naturais com a subida do nível do mar, a desflorestação, as secas prolongadas... Isto não deveria ser um motivo suficiente para nos esforçarmos mais para preservar as áreas que ainda podem ser preservadas? Estou muito focado nos problemas do presente, mais do que nas ameaças do futuro.", no Expresso

CREAM Crossroads 1968

Praxes

No pós pandemia

Coração sísmico

"Penso, de imediato, que o coração humano ainda não tem escala de Ritcher adaptada: 10, o ataque cardíaco fulminante, 1 e 2 paixonetas rápidas.

O humano está morto nos dois pólos: na proximidade do O, que é o tédio, e no 10, que é a morte propriamente dita. No meio, diverte-se, apaixona-se, adoece ou assusta-se. Ou seja, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e o já perigoso 9.

Escala humanamente cardíaca ou escala cardíaca da vida humana."

Gonçalo M Tavares no Expresso. 

Marcas em kakos

 

Desenho urbano

 

Desenho urbano

 

Estrutura

 

Ainda não houve interessados

 

Portugal ganhou ao Azerbaijão

 Torna-se mais fácil quando não se joga para recordes.

Jorge Luis Borges

 Poema dos Dons

Ninguém rebaixe a lágrima ou censura
Esta declaração da maestria
De Deus, que com magnífica ironia
Me deu mil livros e uma noite escura.

Desta terra de livros fez senhores
A olhos sem luz, que apenas se concedem
Sonhar com bibliotecas e com cores
De insensatos parágrafos que cedem

As manhãs ao seu fim. Em vão o dia
Lhes oferta seus livros infinitos,
Árduos como esses árduos manuscritos
Que pereceram em Alexandria.

De fome e sede (narra a história grega)
Morre um rei entre fontes e jardins;
Eu erro sem cessar pelos confins
Dessa alta e funda biblioteca cega.

Enciclopédias, atlas, o Oriente
E o Ocidente, eras, dinastias,
Símbolos, cosmos e cosmogonias
Brindam os muros, mas inutilmente.

Lento nas sombras, a penumbra e o nada
Exploro com o báculo indeciso,
Eu, que me figurava o Paraíso
Como uma biblioteca refinada.

Algo, que nomear ninguém se atreva
Com a palavra acaso, arma os eventos;
Outro já recebeu noutros cinzentos
Ocasos os mil livros e esta treva.

Ao errar pelas lentas galerias
Chego a sentir com vago horror sagrado
Que sou o outro, o morto, tendo dado
Os mesmos passos pelos mesmos dias.

Qual de nós dois escreve este poema
De um eu plural e de uma mesma mente?
Que importa o verbo que me faz presente
Se é uno e indivisível o dilema?

Groussac ou Borges, olho este querido
Mundo que se deforma e que se apaga
Em uma pálida poeira vaga
Que se parece ao sonho e ao olvido.

E este texto de Alberto Manguel que recomendo.

O papel do Estado

 Não podia estar mais de acordo com o Daniel Oliveira.

Afeganistão

 O relato das preocupações de Malala Yousafzai, centrado na situação das mulheres, crianças e refugiados e sobre o terror que há-de chegar.

Entrar em Setembro

 

Chico Céasar - Mama África/Brilho de Beleza/Pra Não Dizer que Não Falei ...

Desenho urbano

 

Arte em espaço rural

 

É só por acaso

O jornal Expresso faz notícia com as contribuições que cada militante pode dar aos partidos políticos. Ao que parece não há limite na lei. Só por acaso, a foto escolhida para a notícia tem as bandeiras do PSD e do CDS. A caminho do estacionamento.

Há mar...

Como alguém hoje me dizia, a melhor praia do mundo. Não sei se é mas não contrario. Argumentos tem. E muitos. 

Filha de peixe

 Olivia Vedder, filha de Eddie Vedder dos Pearl Jam, cujo primeiro single vale a pena ouvir.

Há mar...

 

Leituras de Verão

 

China com prisão no Dubai

 Já vi delírios piores. E não estou a falar da Wu Huan.

Recados

 

Natureza nos lugares mais difíceis

Colecção de crânios

 

Desenho urbano

 

Leituras

 

Usos outros para a arte no espaço público

 

Desenho urbano

 

Zeca Afonso - Grândola, Vila Morena

Pôr-do-sol

 

Sesta

 

Pelas ruas

 

Almoços

 

Extra

 

Bom dia

 

Sinais de Portugal

 

Amarelo