segunda-feira, 30 de março de 2015

O abutre negro voa ...

... pela Herdade da Contenda e a propriedade pelas notícias como é visível aqui e aqui.

sexta-feira, 27 de março de 2015

As vítimas da GermanWings

Em homenagem às 150 vítimas do voo da GermanWings e ao momento em que todos percebemos, tal como no 11 de Setembro, que o perigo não vem de longe, daqueles países de pessoas com nomes difíceis de pronunciar e que podem surgirem na porta ao lado. A qualidade empresarial dos alemães está manchada pelas vítimas provocadas e pelo sofrimento das suas famílias.


A Fitch não compreende a Maria Luís

Apesar dos cofres cheios como diz a nossa Maria Luís, a agência de notação norte-americana Fitch mantém a dívida portuguesa no nível lixo.

quinta-feira, 26 de março de 2015

Costa e Hollande

António, pinta também o cabelo porque farás como ele, dirás uma coisa em campanha e outra se fores governo. Não era Hollande que ia por Merkel na ordem e acabar com a austeridade?

Sebastião Salgado

É para colocar na agenda, aqueles momentos impossíveis de perder.

quarta-feira, 25 de março de 2015

Henrique Neto

Todos os candidatos socialistas são autênticos catavento. No fundo, não se definem e acabam sempre por pender para a direita. É um vício.

Por estes dias


Herdade da Contenda em Madrid

A Herdade da Contenda, empresa municipal esteve na Cinegética 2015, em Madrid, no Pavilhão de Portugal, como se conta aqui.

Herberto Helder

De Herberto nada a acrescentar que não seja redundante. Da imprensa fiquei a saber, hoje, que um dos filhos foi meu colega de curso no ISCTE. Apesar do convívio muito regular nunca me falou da célebre paternidade tão só, com algum orgulho, do irmão Daniel. Perdi os contactos, deixo aqui um abraço.
 
 

quinta-feira, 19 de março de 2015

Primeiro Dia

Na paisagem das terras de Espanha mantém-se a presença da representação do touro e muitas histórias sobre o patinho feio.


segunda-feira, 16 de março de 2015

Mouraria vence prémio

Moura, através de um projecto e obra da Câmara Municipal de Moura, recebeu mais um prémio para a Mouraria, desta vez atribuído pela Entidade Regional de Turismo do Alentejo.

domingo, 15 de março de 2015

sexta-feira, 13 de março de 2015

O Lomba existe



E parece cantar mas para nós fica esta canção por Geraldo Vandré para nos recordar do nosso papel neste ano de eleições.

terça-feira, 10 de março de 2015

Dia Internacional da Mulher

Não falei aqui no blog. Não foi esquecimento. Fica o reparo com um dos poemas que mais gosto sobre o papel da mulher. António Gedeão.

Calçada de Carriche

Luísa sobe,
sobe a calçada,
sobe e não pode
que vai cansada.
Sobe, Luísa,
Luísa, sobe,
sobe que sobe
sobe a calçada.
Saiu de casa
de madrugada;
regressa a casa
é já noite fechada.
Na mão grosseira,
de pele queimada,
leva a lancheira
desengonçada.
Anda, Luísa,
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
 
Luísa é nova,
desenxovalhada,
tem perna gorda,
bem torneada.
Ferve-lhe o sangue
de afogueada;
saltam-lhe os peitos
na caminhada.
Anda, Luísa.
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
 
Passam magalas,
rapaziada,
palpam-lhe as coxas
não dá por nada.
Anda, Luísa,
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
 
Chegou a casa
não disse nada.
Pegou na filha,
deu-lhe a mamada;
bebeu a sopa
numa golada;
lavou a loiça,
varreu a escada;
deu jeito à casa
desarranjada;
coseu a roupa
já remendada;
despiu-se à pressa,
desinteressada;
caiu na cama
de uma assentada;
chegou o homem,
viu-a deitada;
serviu-se dela,
não deu por nada.
Anda, Luísa.
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Na manhã débil,
sem alvorada,
salta da cama,
desembestada;
puxa da filha,
dá-lhe a mamada;
veste-se à pressa,
desengonçada;
anda, ciranda,
desaustinada;
range o soalho
a cada passada,
salta para a rua,
corre açodada,
galga o passeio,
desce o passeio,
desce a calçada,
chega à oficina
à hora marcada,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga;
toca a sineta
na hora aprazada,
corre à cantina,
volta à toada,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga,
puxa que puxa,
larga que larga.
Regressa a casa
é já noite fechada.
Luísa arqueja
pela calçada.
Anda, Luísa,
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada,
sobe que sobe,
sobe a calçada,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Anda, Luísa,
Luísa, sobe,
sobe que sobe,
sobe a calçada.
Poesias Completas (1956-1967)

segunda-feira, 9 de março de 2015

Imagens


Algo que no centro não entendem

Sai do Café Tijolo, em Santo Aleixo da Restauração após o agora tradicional café depois de almoço e deslocação a pé até à sede da empresa que há pouco mais de um ano está instalada na chamada escola primária de Santo António. Pelo caminho cruzei-me unicamente com três profissionais da escola primária (desculpem chamar-lhe assim) que ainda funciona. Momento para refletir sobre a importância da continuação destes serviços, algo que no ministério da educação não devem perceber, afogados em números e referências estatísticas. Relevo a correcta decisão da Câmara de Moura de colocar a sede da empresa na localidade.

sexta-feira, 6 de março de 2015

Gastão Cruz: numa tarde morna

Dos castanheiras a folhagem árida
Dos castanheiras a folhagem árida
já desce no ar morto que se move
dentro da palidez do céu de outono
sobre as aves imóveis

Movem-se as folhas só na tarde escassa
de clareiras do sol     movem-se as aves
extintas do outono
dentro dele e do sol

que mais que as aves mortas sob as árvores
se move
e movem-se aves

mais do que as folhas que do alto caem
mas sem sol grande as aves não se movem
nem já não caem com a calma as aves



Gastão Cruz

terça-feira, 3 de março de 2015

Imagens


Bava e Granadeiro

O homem da decisão deve ter sido o porteiro da PT. Só não sei porque razão não foi ele que ficou com os prémios de bom gestor, incluindo a condecoração que Cavaco deu a Zeinal Bava?

Passos Coelho na versão grega de Rodrigues dos Santos

Portugal não é a Grécia mas de acordo com os relatos (acho impróprio chamar-lhe reportagem à luz da teoria jornalística) de José Rodrigues dos Santos para a RTP antes das eleições gregas, Passos Coelho, com as dívidas à Segurança Social, consegue ser mais grego que os gregos. Veja aqui o esforço esfarrapado de Helena Garrido para explicar o que não tem explicação (na lógica de Helena se ele faz todos fazem, os políticos são todos iguais). Em qualquer País decente era evidentemente motivo para demissão.