Não sei se é o maior, mas é um grande pinheiro. Dá nome a um restaurante, que se recomenda, em conjunto com o familiar da fotografia, e fica próximo de Penamacor, na estrada para Castelo Branco.
sexta-feira, 31 de maio de 2013
quinta-feira, 30 de maio de 2013
Portugal vai ao fundo
Com as medidas anunciadas dia a dia, todas no mesmo sentido, Portugal não tarda a bater no fundo. Quando estivermos no zero será fácil encontrar grandes percentagens de crescimento de todos os indicadores. Se antes não morrermos.
quarta-feira, 29 de maio de 2013
Constitucional será «força de bloqueio»
Enquanto assistimos ao rápido definhar de um país às mãos de um governo e
de um Presidente da República (célebre por ter inventado a expressão “forças de
bloqueio”, recordam-se?), sem legitimidade política e legal tantas são as violações da Constituição, o desespero foge das ruas e instala-se nos segredos
das casas. As ruas ficam desertas. Reparem que acabaram-se as
bichas matutinas e vespertinas nos acessos às grandes cidades. Até quando poderemos suportar
este aperto?
António José Saraiva
Batem-me à porta mãos de neve,
Meu amor batem-me à porta.
Tua lembrança ronda, leve,
Como um luar, à minha volta.
Bate-me à porta o teu desejo,
Meu amor, bate-me à porta.
Saudade minha, onde te escondes?
Onde estás que não te vejo?
Bate-me à porta a saudade, Meu amor bate-me à porta. Vou abrir e vejo entrar Silenciosa, a noite morta.
Bate-me à porta a solidão. Meu amor bate-me à porta Se pergunto vem resposta De silêncio e escuridão.
Bate-me à porta a noite negra. Meu amor, bate-me à porta. Calada, sentou-se a tecer Tecem frio à minha volta. Vazio e frio à minha roda.
Tua lembrança bate-me à porta,
Meu amor, bate-me à porta.
Bate, bate, sem cessar ...
Antes queria viesse o amor
E me afogasse o coração
António José Saraiva, Uma face desconhecida, poemas e prosas, gradiva.
Bate-me à porta a saudade, Meu amor bate-me à porta. Vou abrir e vejo entrar Silenciosa, a noite morta.
Bate-me à porta a solidão. Meu amor bate-me à porta Se pergunto vem resposta De silêncio e escuridão.
Bate-me à porta a noite negra. Meu amor, bate-me à porta. Calada, sentou-se a tecer Tecem frio à minha volta. Vazio e frio à minha roda.
António José Saraiva, Uma face desconhecida, poemas e prosas, gradiva.
terça-feira, 28 de maio de 2013
Soares sobre Portas
O que Mário Soares diz de Paulo Portas em entrevista ao i, já foi escrito aqui neste blog por diversas vezes. É só consultar. Tal não é a novidade.
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Tempo que é preciso para o tempo
Utente regular de mercados municipais, por terras alentejanas chamados de praças, procuro em todos eles uma vendedora habitual que me forneça os mais evidentes produtos da horta. Em todas as terras em que tenho vivido, os princípios, mesmo, de sábado são preenchidos com a aquisição de legumes e frutas, sempre na mesma vendedora (na verdade, em todas as praças têm sido vendedoras), aprofundando laços de confiança ao longo dos anos que me permitam adquirir produtos frescos e de qualidade. E para isso, é preciso tempo, só o tempo permite o conhecimento mútuo e a cumplicidade de olhares, o saber esperar, sem se importar de ser ultrapassado na vez, porque para nós está guardado o melhor bocado. É assim há anos e com resultados positivos. No último sábado, esperei cinco minutos pelo primeiro meio quilo de feijão verde do ano, porque a Silvina não encontrava o saco onde o tinha guardado para mim. Chegou o peixeiro, José creio, que lhe disse, queres que vá buscar o meu?, comprei só por comprar. Foi, e quando chegou com o seu saco e que se prontificava para me entregar, foi encontrado o que me estava destinado. Ficámos os dois servidos mas foi preciso tempo que nenhum de nós deu como perdido. São momentos destes que nos fazem crescer. A propósito, demorou anos, mais de dez a começar as obras e dois a finalizá-las, mas a recuperação do mercado municipal em Grândola transformou aquele espaço num local moderno e com todas as condições de funcionamento. Era cliente do anterior, fui do espaço terrível que funcionou provisoriamente e, com satisfação, vou hoje ao antigo espaço melhorado. Também para isso foi preciso tempo. Muito tempo.
domingo, 26 de maio de 2013
Vitória vence a Taça de Portugal
Como benfiquista não posso deixar de dar os parabéns ao Vitória Sport Club. Coerente com outras atitudes vai de retro jesus.
sábado, 25 de maio de 2013
A taxa de sustentabilidade sobre os reformados
A taxa de insustentabilidade sobre os reformados tem dado para tudo, para mais mentiras de Passos Coelho, e para justificar algum inversão boazinha do Paulo dos submarinos. Cavaco é que não deve gostar dela.
quinta-feira, 23 de maio de 2013
Resiliência Gaspar?
Quando era Presidente da República Ramalho Eanes introduziu no discurso dos portugueses o implementar. Nos últimos tempos é frequente ouvir o substantivo feminino resiliência por tudo e por nada. Coisa que já não existe perante o governo português e as suas promessas de felicidade como as anunciadas hoje por Vítor Gaspar. Haverá alguém que acredite que aumentar a produção serve para alguma coisa se as pessoas não tiverem dinheiro para comprar?
quarta-feira, 22 de maio de 2013
Está para durar e não há órgão que clarifique
Estamos a entrar na recta final da definição de candidaturas autárquicas e continuamos com estes processos, quando era expectável que os órgãos de soberania, particularmente a Assembleia da República, assumissem o seu papel e clarificassem a situação. É, não tenho dúvidas, mais um passo na descredibilização social da política em Portugal. A lei é idiota e mais idiota é quem faz perdurar a confusão.
Portugal continua adiado ...
... a continuar esta política de anúncios sucessivos de cortes e reduções particularmente sobre o trabalho e as funções públicas do Estado, Portugal é um país adiado à espera de um segundo resgate que está a chegar pela mão de Wolfgang Schauble, ministro alemão, sempre com uma atenção para pedinte Gaspar.
domingo, 19 de maio de 2013
Domingo
Quotidiano (Reflexão)Por exemplo, as coisas que faltam neste lugar:
uma enxada para que as mãos não toquem na terra,
um ninho de pardais no canto da relha,
para que um ruído de asas se possa abrigar,
um pedaço de verde no monte que ainda vejo,
por detrás dos prédios que invadem tudo.
Mas se estas coisas estivessem aqui,
também faria falta um copo de água para ver,
através do vidro, um horizonte desfocado;
e ainda os restos de madeira com que,
no inverno, é costume atiçar o fogo
e a imaginação que ele consome.
Como se tudo estivesse no lugar,
pronto para ser usado na data prevista,
sento-me à janela, e fixo a única coisa
que não se move:
o gato, hipnotizado por um olhar
que só ele pressente.
Nuno Júdice, in "Meditação sobre Ruínas"
uma enxada para que as mãos não toquem na terra,
um ninho de pardais no canto da relha,
para que um ruído de asas se possa abrigar,
um pedaço de verde no monte que ainda vejo,
por detrás dos prédios que invadem tudo.
Mas se estas coisas estivessem aqui,
também faria falta um copo de água para ver,
através do vidro, um horizonte desfocado;
e ainda os restos de madeira com que,
no inverno, é costume atiçar o fogo
e a imaginação que ele consome.
Como se tudo estivesse no lugar,
pronto para ser usado na data prevista,
sento-me à janela, e fixo a única coisa
que não se move:
o gato, hipnotizado por um olhar
que só ele pressente.
Nuno Júdice, in "Meditação sobre Ruínas"
sábado, 18 de maio de 2013
O desinteressante Expresso
Deixei de comprar o Expresso com regularidade porque não há paciência suficiente para tanto vacuidade e temática desinteressante, como é evidente nesta semana com o destaque concedido a Paulo Portas. Havia tantos assuntos para a Revista, mesmo na política. Noutra área recordo só o prémio atribuído à poesia de Nuno Júdice. Merecia destaque.
Portas camaleão
Jerónimo de Sousa tem razão, mas Paulo Portas é um autêntico camaleão como político e que serve de muleta política a PSD e PS. A isso eles chamam o arco da governação.
sexta-feira, 17 de maio de 2013
A ineficácia dos serviços rápidos e modernos
Sou cliente Nespresso há vários anos. Para lá da qualidade dos cafés gostava da forma prática de nos entrar em casa: encomenda pela net e serviço pessoal de entrega, quase sempre pessoa conhecida que, caso não estivesse ninguém em casa, telefonava e entregava numa vizinha. Nunca falhou. Agora, são rápidos, tão rápidos que falhou e agora só daqui a três dias por empresa especializada. Regressem aos velhos tempos da proximidade para que possa beber o meu café ao fim-de-semana.
quinta-feira, 16 de maio de 2013
Ai Jesus
Luís Filipe Vieira diz que Jorge Jesus continuará a ser o treinador do Benfica. Espero que ele tenha o bom senso de seguir para outras paragens mesmo que seja o F.C. Porto.
Adenda: Convence só lhe falta ganhar. Vitórias morais, não obrigado.
Adenda: Convence só lhe falta ganhar. Vitórias morais, não obrigado.
quarta-feira, 15 de maio de 2013
A propósito da taxa sobre os pensionistas
Os discursos estafados de Cavaco, Passos, Portas e quejandos sobre a taxa dos os pensionistas que está lá mas não está, foi aprovada mas não é para cumprir, decidimos mas não é obrigatório, recordou-me uma figura de linguagem o oximoro que consiste em harmonizar dois conceitos opostos na mesma expressão para que o leitor faça a sua interpretação, no caso presente: a manter-se este governo e esta política, apesar do que eles dizem, os pensionistas vão pagar.
terça-feira, 14 de maio de 2013
Acabou a maldição
Se o Benfica vencer amanhã a final da Liga Europa, como eu desejo, imagino que os títulos dos jornais e noticiários desportivos sejam «Acabou a maldição», aludindo à profecia de Béla Guttman, treinador húngaro que conduziu o clube a duas vitórias europeias.
domingo, 12 de maio de 2013
Portas igual a si próprio
O CDS não é um partido do arco da governação, é um partido muleta quer seja do PSD ou do PS para garantir uns quantos lugares governamentais. No actual, está lá para que Paulo Portas não tenha um enjoo com os submarinos que com tanta investigação não mais vêem à tona.
Mais um pouco de futebol
O resultado de ontem coloca a época do Benfica como uma sombra projectada na parede e uma larga esperança azul para o Porto. Agora vamos esperar que marquem Paços.
sábado, 11 de maio de 2013
Porto-Benfica
O tempo que os espaços informativos das televisões têm dedicado ao jogo no estádio do dragão desta noite é qualquer coisa obscena num país que se debate com uma grave crise social.
quinta-feira, 9 de maio de 2013
Coisas que são nossas
Começa hoje e prolonga-se até domingo mais uma edição da tradicional Feira de Maio, a que se junta a X edição da Feira Empresarial, o III Fórum das Energias Renováveis e o II Salão da Caça e Pesca. Animação e convívio está garantido e mais haveria se não fosse a crise. Como dizia um comerciante, a propósito do transtorno causado das obras de renovação urbana, se houvesse dinheiro até barrancos saltavam.
quarta-feira, 8 de maio de 2013
O sucesso da colocação de dívida
O «sucesso» da colocação de dívida a dez anos por parte do governo português e que suprirá as necessidades de financiamento de 2013 e parte de 2014 pode ser medido também pelo facto de a verba envolvida não chegar a metade do valor pago por todos nós para alimentar o buraco do BPN. Este sim a grande razão da entrada de troika em Portugal e sobre o qual a justiça não mexe nem uma leve brisa. É um processo de que ninguém fala, nem a comunicação social.
terça-feira, 7 de maio de 2013
Costela benfiquista
A ideia que tenho como certa é que, no próximo sábado, quando Porto e Benfica entrarem em campo, a maioria dos adeptos do Sporting estarão a torcer pela derrota do meu Benfica, como, aliás, rejubilaram com o empate frente ao Estoril, sem perceberem que para o clube deles o que mais interessava era a derrota do clube da linha. Coisas. A verdade é que o Benfica depende só de si para ser campeão. O resto são exercícios de quem só festeja com as derrotas dos outros.
segunda-feira, 6 de maio de 2013
O pequeno Marques Mendes
Quem é pequeno tenta sempre pôr-se em bicos de pé. E Marques Mendes é mesmo pequeno, física e politicamente, com passagens irrelevantes pelo dirigismo político e pelo governo. Ainda se lembram como era conhecido no Contrainformação?
domingo, 5 de maio de 2013
Portas o rato
Paulo Portas vai falar enquanto líder do CDS, onde deverá desmarcar-se das propostas de Passos Coelho. Quando o barco vai ao fundo os ratos são os primeiros a sair, mesmo que seja de um submarino.
Coisas tipicamente portuguesas
Quando num acto público, perante membros do governo, um juiz da estrutura dirigente intermédia, um comissário da PSP, alguém diz que entrega uma lembrança porque "nos safou de algumas", sem que daí resultem consequências.
Dia da Mãe
O Dia da Mãe, um beijo mesmo sabendo que não vais ler, foi o argumento mais utilizado por alguns pintas para se escapulirem de uma sessão pública realizada hoje de manhã em Coruche para assinalar os 20 anos da Federação Portuguesa de Caça. A primeira foi a ministra da Agricultura, justificadamente e plena da sua prenhez (lamento mas prefiro a gravidez), passo que foi depois utilizado por outros, como aconteceu com António Serrano que já ocupou a mesma pasta.
Vítor Gaspar é competente ...
... não está é ao nosso serviço. De Miguel Sousa Tavares partilho os argumentos, só não concordo com a conclusão: "Vendo-o na sua última aparição pública, a dar conta das linhas orientadoras do DEO, percebi que ele já não tem rumo nem bússola. Nem sequer tem linhas orientadoras da estratégia orçamental ou do que quer que seja. Apenas tem um número, que, aliás, vai sucessivamente engrossando à medida que o desastre se vai tornando cada dia mais nítido (...) Cada nova previsão falhada, cada novo erro de avaliação por ele cometido, tem como consequência, não um pedido de desculpas ou a promessa de se render ou arrepiar caminho, mas antes a ameaça de mais e mais sacrifícios sobre uma economia e um povo exauridos (...) destruídos a mando da sua incompetência", in Expresso.
sábado, 4 de maio de 2013
Grândola, o perigo espreita
A falta de manutenção dos equipamentos municipais é deficiente, como é visível no parque infantil do Jardim 1º de Maio, em Grândola, com evidentes perigos para os utilizadores, crianças.
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