"(...) Com uma agravante, é que o cônjuge perde a sua carreira, pelo que existe uma espécie de dupla exclusividade. A vida de diplomata é feita para os homens terem as mulheres em casa.", Francisco Seixas da Costa, ao i. (sublinhado meu)
A minha nota é, como é evidente, caricatural e referia-se ao passado. Ao longo de muitas décadas, os diplomatas eram homens (as primeiras mulheres entraram no MNE no concurso em que eu entrei, em 1975) e as suas mulheres não podiam trabalhar, pelo que se limitavam a ser donas-de-casa. Tempos houve, até aos anos 60, em que a noiva de um diplomata era submetida a um teste de "avaliação" social numa conversa com a hierarquia do ministério. Se fosse considerado que a senhora não correspondia ao "padrão" exigido, o diplomata era desaconselhado a casar com ela. Não era imperativo, mas a sua carreira podia sofrer...
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A minha nota é, como é evidente, caricatural e referia-se ao passado. Ao longo de muitas décadas, os diplomatas eram homens (as primeiras mulheres entraram no MNE no concurso em que eu entrei, em 1975) e as suas mulheres não podiam trabalhar, pelo que se limitavam a ser donas-de-casa. Tempos houve, até aos anos 60, em que a noiva de um diplomata era submetida a um teste de "avaliação" social numa conversa com a hierarquia do ministério. Se fosse considerado que a senhora não correspondia ao "padrão" exigido, o diplomata era desaconselhado a casar com ela. Não era imperativo, mas a sua carreira podia sofrer...
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