O Ministro da Cultura afirma, em entrevista ao Público, que o desejo do Governo é que os quadros de Miró que pertenciam ao BPN fiquem no Porto. Sendo uma colecção pública e afirmando o governo estar preocupado com as assimetrias regionais, poderiam dar o exemplo e colocar estas obras numa qualquer localidade do interior, mesmo numa capital de distrito, em vez de continuar a insistir em locais com diversas alternativas e já saturados de turistas. Essa seria uma verdadeira decisão revolucionária, iria contra a política de centralismo do país, e afirmaria uma medida para lá das palavras ocas de preocupação com a desertificação do interior.
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