Comparar o caso BPN/Cavaco com o BPP/Alegre só por brincadeira ou má fé, considerando as respectivas diferenças colectivas com consequências públicas e danosas no primeiro e privadas, administrativas e tolas e inábeis no segundo. Em relação ao primeiro só dois factos: em 2001, ainda Cavaco era "um mero professor" para citar as suas palavras, e já a gestão do BPN era notícia e suscitou o despedimento do jornalista Camilo Lourenço da Exame, perante a indiferença também da supervisão de Constâncio, diga-se a propósito. Quando foi eleito Presidente da República, Cavaco Silva, apesar de ter conhecimento da gestão danosa do BPN e do envolvimento de Dias Loureiro não teve qualquer problema em o nomear, para o proteger?, para o Conselho de Estado. O resto é um profundo buraco financeiro que todos estamos a pagar para que alguns, incluindo Cavaco, tenham rentabilidades chorosas em acções.
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