O PS, o PSD e o CDS tornaram-se nos partidos da troika, sem programa ou estratégia para Portugal que não seja aquela que consta no memorando que assinaram com as instituições internacionais. Subscreveram a completa submissão do país aos interesses dos capitais estrangeiros, enquanto atacam, à vez, os partidos, PCP e BE, que não estão de acordo com esta opção política económica e social. Todos eles, Sócrates, Passos e Portas, são especialistas em dizer hoje uma coisa e amanhã o seu contrário sem sequer pestanejarem ou mostrarem quaisquer problemas de consciência. Actualmente, atiram-se os três como gato a bofe a uma das soluções que mais tem sido apresentada por comunistas e bloquistas e que está a ser defendida como uma das soluções mais viáveis para evitar a capitulação definitiva de Portugal, a renegociação da dívida. Estou em crer que passado o 5 de Junho, e se tudo ficar na mesma, se apressarão a defender esta solução, como se antes não dissessem o contrário.
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