Procurei, e nada encontrei, na comunicação social nacional uma notícia, mesmo pequena, sobre a presença em tribunal especial do ex-primeiro-ministro da Islândia, acusado de não ter relevado a supervisão sobre as campanhas de endividamento desenvolvidas pela banca daquele país e que originaram a crise política, económica e social que viveram a partir de 2008. Nada que não tenha acontecido em Portugal. Só que por cá somos mais eficazes: quem não se preocupou com a regulação continua a ser candidato a deputado e a almejar chegar a primeiro-ministro para que possa gerir o buraco em que nos meteu. O principal responsável, Vítor Constâncio no Banco de Portugal, foi castigado com a deportação do País para vice-presidente do BCE. Assim vai Portugal, uns vão bem e outros mal, como dizia o Sérgio Godinho.
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