Acreditar que as actuais medidas políticas em Portugal e na Europa irão servir para resolver a situação em que o sistema financeiro, e por consequência a vida de todos nós, se encontra é o mesmo que nos colocarmos como o eterno optimista que confrontado com o quarto cheio de bosta de cavalo consegue dizer para ao pai que o vê ali mergulhado: com tanta merda deve haver aqui um pónei. Para tanto basta ler as declarações de Lagarde, a francesa que está à frente do FMI, quando afirma que o euro não acaba em 2012, o mesmo é dizer que acabará a seguir. Só há baterias para mais um ano.
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