A Igreja Matriz de Grândola está há largos meses completamente sitiada como resultado da realização de obras de remodelação das redes de infraestruturas da zona e de reabilitação urbana à superfície. Obra meritória, portanto. Só que, a Câmara "esqueceu-se" que necessitava de parecer do IGESPAR antes de avançar com a obra, dado tratar-se de património classificado, e esta foi embargada. Parou, parou até que, recentemente, a autarquia entendeu não avançar com a parte enterrada da obra, ultrapassando assim o problema e fintando as dificuldades financeiras que vive (na mesma reunião de Câmara foi decidido, com os votos contra dos eleitos do PCP, terminar com o contrato para a realização da segunda fase da circular José Amaro, perdendo o concelho mais de um milhão de euros de financiamento comunitário). A grande questão é que esta opção, errada, irá reabilitar à superfície sem fazer qualquer renovação da rede de águas e de saneamento pelo que qualquer rotura futura irá implicar destruir o que agora vai ser feito. Péssima gestão.
2 comentários:
Ó senhor ex-vereador e possível candidato, a câmara de Grândola não lhe faz lembrar outra Câmara que bem conhece, e segundo consta, também tem que parar obras, por causa desse papão que é o IGESPAR.
Bem esta sua preocupação não quererá dizer que está mais inclinado para (candidato) à vila morena.
Cara(o) anónima(o). Agradeço o comentário. Na "outra Câmara" não conheço obra que tenha sido embargada pelo IGESPAR. Quanto às possibilidades e às inclinações nada tenho a acrescentar.
Postar um comentário