sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Eugénio de Andrade para um Outono que se afirma

Somos como árvores
só quando o desejo é morto.
Só então nos lembramos
que dezembro traz em si a primavera.
Só então, belos e despidos, 
ficamos longamente à sua espera.

As mãos e os frutos, Campo das Letras


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