«- Estivemos ao serviço de um explorador. Éramos seis russos: estudantes, oficiais, e todos nós tínhamos o mesmo ideal. Trabalhámos a valer, suámos, sofremos, caímos de fadiga; por fim (...), sem podermos mais, adoecemos e deixámos «o patrão». Este enganou-nos nas contas. Conforme o combinado, devia dar trinta dólares a cada um de nós: pagou-me oito e quinze a Kirilov. Até nos chegaram a bater por várias vezes. Foi depois disso que ficamos quatro meses naquela aledeola, sem trabalhar; passámos todo o tempo deitados no chão, lado a lado, a ruminar na nossa vida.», in Os Demónios.
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