Não fosse a bandeira amarela, um vento moderado, persistente, e seria, que digo, foi um final de dia de praia perfeito, ainda mais porque a inevitável cerveja no café, quando o sol começa a deitar-se ao mar, foi acompanhada de um alargado espaço de reflexão sobre os malefícios das políticas europeias na agricultura portuguesa, na nossa capacidade de assegurar a subsistência nacional, do definhamento das pescas e mesmo da cultura, das nossas tradições. Ouvi e não participei na debate entre um alentejano do interior, um português com sete anos de passagem pela Finlândia, a quem chamam Hakkinen, e um natural de Melides. Sem reacção um casal com o seu filho recente, enquanto os diálogos saltavam de mesa para mesa. Sem grandes conclusões. E eu a assistir. Simplesmente.
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