Os dois primeiros mandatos do PS, caracterizaram-se por um número, zero. Não falo de actividade, mas da expressão insistente do presidente da Câmara para garantir que muitas acções e iniciativas eram concretizadas a custo zero. Em oito anos, as receitas subiram e as despesas também e, na maioria dos casos, o anunciado custo zero era tão só a contratualização de receitas, com certas taxas pagas em género ou seja em apoio a iniciativas ou na realização de alguma intervenção. O apoio a determinada actividade é feito ao abrigo da lei do mecenato, com benefícios para as empresas. No actual mandato, o custo zero começou a desaparecer do discurso oficial e, por mera coincidência, a acompanhar o decréscimo das receitas. Era nesta altura, com drásticas medidas de contenção que afectam a actividade municipal, levando ao cancelamento de actividades como seja o caso dos Jogos tradicionais, que era importante haver muitas actividades a custo zero. Só que não há.
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