Após as grandes manifestações do fim-de-semana, os partidos e as associações do sistema tudo fazem para que até ao Conselho de Estado seja encontrada uma solução que rectifique o pormenor para deixar o essencial. Os parceiros sociais, UGT e patrões, saíram da Presidência da República com essas instruções, mais brandos nos comentários e a pedir uma audiência a Passos Coelho que, naturalmente, a irá conceder para demonstrar abertura para o diálogo. No final da semana tudo voltará ao "normal", com o país nos eixos e a aplicar o memorando. Falta só encontrar a cenoura para o PS, do Tó Zé Seguro, se abster violentamente. Merkel e a Comissão Europeia já disseram que o caminho tem que continuar a ser normal, mais austeridade e recessão, nada de novo, portanto, no dia a seguir. Cabe a todos nós trazer para a rua a nossa insatisfação, a nossa liberdade de dizer que não queremos uma normalidade que nos aprisiona, nos sufoca e nos retira o sorriso.
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