O assunto não mereceu muitas delongas em Portugal nos órgãos de comunicação social, mas de facto algo se está a passar na Europa em matéria de correlação de forças políticas. A confirmar-se a vitória do candidato socialista em França, a previsível derrota da CDU de Merkel na Alemanha nas eleições do próximo ano e a confirmarem-se as sondagens para as sempre adiadas eleições gregas, algo poderá mudar na Europa que hoje temos. Os recentes resultados alcançados pela Izquierda Unida na Andaluzia e nas Astúrias, em particular na primeira, poderá, assim o candidato do PSOE o queira, começar a o trabalho por uma verdadeira alternativa política de esquerda. O problema será se, lá como cá, os socialistas se aliarem à direita. Será mais do mesmo e o que sempre tem sido.
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