Fica evidente que Jerónimo de Sousa tinha razão quando chamou um eufemismo ao termo utilizado por Passos Coelho nas jornadas parlamentares do governo: refundação. O truque linguístico não durou um dia. O seu projecto ideológico é rever a Constituição e liberalizar o Estado. Enquanto na Grècia e na Irlanda pedem a alteração das condições do empréstimo, em Portugal opta-se por carregar nos portugueses com uma receita que levará, inevitavelmente, a um segundo resgate. Espera-se pela participação «violenta» do PS e de António José Seguro neste processo «a bem do interesse de Portugal».
Nenhum comentário:
Postar um comentário