Na infância, se havia prendas, eram abertas na manhã de 25, depois de uma noite intensa de grande ansiedade na esperança que ao acordar alguém, não havia pai natal metido na história, se tivesse lembrado de nós. Nem sempre houve e a noite de consoada muitas vezes se resumiu à deslocação a casa de um familiar próximo, com um repasto ligeiramente, muito ligeiramente, melhorado e um regresso frio, densamente frio, a casa. Talvez por isso, gosto do silêncio das manhãs de 25, quando tudo ainda dorme e a casa respira o cheiro a lareira e aos restos da noite devidamente arrumados para que cada um se sirva à medida que acorda. E do almoço que se segue, habitualmente com a parte da família com quem não passámos a noite.
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