Vieira da Silva, o chamado ministro do trabalho o que, atendendo aos números deveria ser do desemprego, afirma que que tem o modelo da flexi-segurança são os países mais desenvolvidos. Até poderá ser verdade, mas por alguma razão nesses países o negócio da morte não serve para desenrascar uns dinheirinhos para melhorar o salário mensal, nem é necessário facilitar uma legalização em troca de bilhetes para o futebol e camisolas. Se pensarmos nisto talvez não vejamos este modelo com tanto interesse, nem como será possível assegurá-lo acompanhado da estratégia governamental e patronal de redução dos salários reais. Utiliza ainda um argumento que parece daqueles dos primeiros namoros: «ou dizes que queres já ou vou namorar com o outro». Num mundo empresarial cada vez mais organizado, planeado, onde cada investimento é escrutinado ao pormenor, existe nalgum país desenvolvido como razão para a viabilidade de empresas e a manutenção dos postos de trabalho, estruturas que façam encomendas de um dia para o outro? Tenha paciência, Vieira da Silva, não seja politicamente desonesto, nem desafie a nossa inteligência.
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