quarta-feira, 18 de maio de 2016

Um privado muito público

Tal como aconteceu com a banca privada, como sempre acontece que um privado quer fazer um investimento, mesmo com negócio ruinoso, os colégios privados só funcionam se o Estado pagar mais do que paga para as turmas que funcionam no público. Costa já disse que ia compensar e Marcelo também já disse que o primeiro-ministro garantiu compensações. Pergunto: onde se encontra neste discurso a defesa do interesse público? Se as turmas que não vão abrir no privado é porque à resposta do público, porque razão vamos compensar os privados? Há aqui muita ideologia, porque tem sido o negócio dos colégios privados com dinheiro público que tem alimentado a direita em Portugal. Já agora, porque razão a Universidade Católica, privada portanto, é financiada em 60% pelo Estado quando há resposta pública em todos os cursos que oferece? 

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