O governo, e particularmente José Sócrates desde quando era secretário de Estado do Ambiente, defende que a gestão da água deve ser feita em sistemas multimunicipais ou seja com a Empresa Águas de Portugal a deter pelo menos 51%. Tem conseguido a adesão dos Municípios com o engodo de ser a forma mais fácil de subsidiar investimentos, aliada a uma maior gestão. Em simultâneo tem dificultado ao máximo os Municípios que entendem enveredar pelos sistemas intermunicipais ou seja garantir a gestão pública com os Municípios com pelo menos 51%, sendo os restantes públicos ou privados. No recente encontro de autarcas, alguns insuspeitos ligados ao PSD e ao PS já começaram a carpir mágoas em relação aos custos para os Municípios e os utentes do preço da água. E ainda vai subir mais, particularmente quando o governo perder os pruridos e privatizar a Águas de Portugal. Com prejuízo para o serviço às populações de um bem essencial. Seria interessante um estudo sobre a evolução dos preços e o desvio em relação ao custo real de produção.
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