quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Paraíso: Portugal

A história e a conversa já têm teias: o investimento privado gera mais riqueza e o sector público é muito gastador. Quanto à primeira não tenho qualquer dúvida e é só atender aos recentes dados lançados na comunicação social: o fosso entre ricos e pobres agravou-se em Portugal, estando neste capítulo a liderar a lista europeia (em algo tinhamos de ser os primeiros!), logo as actividades privadas não distribuem a riqueza, mas concentram-na (Não percebo nada de economia mas isto é dos livros, só nos dizem, os governantes do PS e do PSD, há anos o contrário). Quanto ao segundo tenho todas as dúvidas e a certeza que uma boa gestão pública é a melhor maneira de garantir o acesso universal a todos a melhores serviços e garantir uma maior distribuição dos meios. Os dados avançados e que estabelecem a comparação com valores de 1995 (mais de uma década) provam claramente os objectivos das políticas governamentais seguidas por socialistas e sociais-democratas, sim, porque nos restantes países da União Europeia os dados são diferentes e a matriz política e económica semelhante. Fica também provado que o pão do pobre quando cai é sempre com a manteiga para baixo.
Por outro lado, percebe-se o incómodo de certos autores de blogs da área socialista: abateu-se um porfundo silêncio sobre estes dados. Relembro que o patronato nalguns casos compensa e antevejo que vai continuar a campanha para aumentar os ordenados do Presidente da República e do Primeiro-Ministro, pelos bens serviços prestados, assim como assim estão há mais de dez anos no poder.

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