No meio da crise dos bens alimentares, particularmente a subida de preço dos cereais, e das campanhas organizadas pelas ONG, Banco Alimentar contra a Fome principalmente, ocorreu-me perguntar em quanto os proprietários das grandes superfícies contribuíram para a actividade de apoio, uma vez que são só principais beneficiários das acções desenvolvidas. Na última foram sete toneladas de alimentos vendidos, não oferecidos. Para lá destas acções de caridade seria mais eficaz empregarem meia dúzia de beneficiários e permitirem que alguns jovens precários estabilizassem e fossem para casa procriar para combater a baixa natalidade. A caridade é mais lucrativa.