Carga fiscal aumentou no ano passado para nível mais elevado em 13 anos
30.12.2008 - 17h28
Por Lusa
A carga fiscal dos portugueses aumentou em 2007 pelo terceiro ano consecutivo, encontrando-se em máximos de pelo menos 13 anos, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) hoje divulgados.Os dados do Anuário Estatístico de 2007 mostram que no ano passado a carga fiscal (valor dos impostos e contribuições sociais sobre a riqueza produzida) estava nos 37,5 por cento, mais 0,7 pontos percentuais do que em 2006. "Este aumento da carga fiscal insere-se numa tendência que se verifica desde 1996", refere o INE, acrescentando que esta tendência foi interrompida em 2001 e em 2004. O valor de 2007 é o mais alto da série disponibilizada no Anuário entre 1995 e 2007, ou seja o máximo em pelo menos 13 anos. Nesse período, a carga fiscal portuguesa agravou-se em 5,6 pontos percentuais. As contribuições sociais foram aquelas que viram o seu peso no Produto Interno Bruto (PIB) subir mais (2,2 pontos percentuais, para 12,7 por cento), entre 1995 e 2007, mas o peso dos impostos sobre a produção e importação e dos impostos sobre o rendimento e património também aumentaram a sua importância da riqueza produzida, para 15 e 9,8 por cento, respectivamente. Os dados mostram ainda que a estrutura produtiva portuguesa em 2006 continuou dominada das pequenas e médias empresas, com as empresas com menos de 10 pessoas a representarem 95 por cento do total das empresas.
30.12.2008 - 17h28
Por Lusa
A carga fiscal dos portugueses aumentou em 2007 pelo terceiro ano consecutivo, encontrando-se em máximos de pelo menos 13 anos, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) hoje divulgados.Os dados do Anuário Estatístico de 2007 mostram que no ano passado a carga fiscal (valor dos impostos e contribuições sociais sobre a riqueza produzida) estava nos 37,5 por cento, mais 0,7 pontos percentuais do que em 2006. "Este aumento da carga fiscal insere-se numa tendência que se verifica desde 1996", refere o INE, acrescentando que esta tendência foi interrompida em 2001 e em 2004. O valor de 2007 é o mais alto da série disponibilizada no Anuário entre 1995 e 2007, ou seja o máximo em pelo menos 13 anos. Nesse período, a carga fiscal portuguesa agravou-se em 5,6 pontos percentuais. As contribuições sociais foram aquelas que viram o seu peso no Produto Interno Bruto (PIB) subir mais (2,2 pontos percentuais, para 12,7 por cento), entre 1995 e 2007, mas o peso dos impostos sobre a produção e importação e dos impostos sobre o rendimento e património também aumentaram a sua importância da riqueza produzida, para 15 e 9,8 por cento, respectivamente. Os dados mostram ainda que a estrutura produtiva portuguesa em 2006 continuou dominada das pequenas e médias empresas, com as empresas com menos de 10 pessoas a representarem 95 por cento do total das empresas.
Não havia para aí um partido cujo primeiro-ministro governa este País que em campanha eleitoral tinha prometido não aumentar os impostos. Os números de que Sócrates tanto gosta continuam a desmenti-lo todos os dias. E a castigar-nos sem piedade. Mesmo com muita propaganda à mistura.