1. Quando o preço do crude estava em alta, lá para os 150 dólares, servia de único argumento para o aumento dos combustíveis sem que soubessemos a cotação dos produtos refinados;
2. Como o preço do petróleo está em baixa, na casa dos 40 dólares, a razão para aumentar está na cotação dos refinados;
3. Não percebo a razão da GALP ter preços superiores aos dos outros operadores quando tem o monopólio da refinação e da distribuição;
4. Sendo a GALP controlada pelo Estado (leia-se governo), haveria razão, em momento de crise, para ignorar a cotação dos refinados e utilizar como referência o preço do crude e por consequência baixar e não aumentar os preços dos combustíveis;
5. Há razões para que a autoridade da concorrência, a direcção geral do consumidor (não parece, mas há uma) e, por maioria de razões, o governo actuarem nesta matéria e exercer alguma influência ou mesmo medida de controlo dos preços, pelos menos os da GALP, como medida de apoio às empresas e às famílias;
6. O Pinho em tempos disse que estaria atento, mas porventura estará ocupado em acções partidárias pelo País, como aconteceu recentemente em Aljustrel;
Digo eu