José Saramago tem mantido com a igreja católica uma polémica muito saudável, quer através de declarações públicas quer através de obra publicada. Volta agora a acontecer com o mais recente livro, Caim, e todas as acções de promoção realizadas. O propósito poderá não ter sido esse, mas as suas declarações têm sido eficazes, tanto quanto as sucessivas respostas dos defensores da fé católica e de alguns empedernidos crentes na difusão do livro. Ao assunto não pretendo acrescentar nada próprio, tão só remeter para esta abordagem cujo autor está muito longe politicamente das críticas que têm surgido. Espero pelo fim-de-semana para ler algumas críticas sobre o livro propriamente dito, muito embora não figure nas minhas prioridades imediatas de leitura, das quais há muito saiu José Saramago.