domingo, 11 de maio de 2014

Não se vendem flores

"Na fila diante da dona Filomena vai a florista Adelaide, aborrecida porque as flores não se vendem, a não ser à porta dos cemitérios. E mesmo aí deixou de ser o que era, não estamos para romantismos, os homens contam as moedas no bolso e as mulheres só compram coisas que dão para comer". Rui Cardoso Martins, Espelho de Água, Granta nº 1. Também nas corridas de touros as flores são poucas e na de ontem, realizada na Praça de Touros de Moura, por ocasião da Feira de Maio, o azar bateu à porta de um forcado do grupo de Safara.

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