Deixemo-nos de conversas à moda portuguesa: a saída de Mourinho do Chelsea é um falhanço no seu percurso de treinador e as suas atitudes posteriores só servem para disfarçar os desaires alcançados, sem que esteja em causa a sua qualidade. Senão vejamos: pela terceira vez (contando com a episódica pasagem pelo Benfica) sai de um clube em litigio com os dirigentes; pela primeira vez o excelso condutor e lider de homens (como era apelidado) sai deixando metade, pelo menos, contra ele, apesar de os ter exolhido todos a dedo; não ganhou nada nas competições europeias na sua passagem pelo clube, apesar de o ter prometido; o campeonato dete ano estava a correr demasiado mal. Agora, percebo certas leituras e bloguers em transformar o episódio da sua saída em glória, com os ingleses a elogiarem um português, quando há bem pouco tempo zurziam em todos os portugueses, particularmente na polícia, por causa do caso Maddie. Mourinho venceu finalmente a mais antiga aliança do Mundo. Quanto so fair play do treinador, recordem-se de uma altura em que José António Camacho respondeu: quem sou eu para criticar um treinador campeão do mundo. Lembram-se quem lançou as pedras? Em Portugal é de bom tom estar ao lado dos ricos!
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