Quando Cavaco, o Silva, ganhou o Congresso na Figueira também veio destabilizar o PSD. Os barões também não gostaram do «homem do povo» que subia ao poder que era deles. Um pouco como acontece agora com Luís Filipe Menezes. As elites detestam quando alguém vindo de fora lhes toma o lugar. Os barões sociais-democratas deixaram-se dormir à mesa do serviço de Sócrates e distrairam-se (?) com o partido que, cansado, elegeu outro «homem do povo». O «povo», mesmo no PSD, é em maior número que os barões. A questão é saber se este partido ainda serve para alguma coisa ou com novas figuras vai ocupar o espaço ao centro deixado pelo PS que virou completamente à direita. Uma experiência governativa pode ser má para o País. Mas a de hoje está a ser boa? Para o grupo que discute à mesa de Cavaco Silva os efeitos da globalização parece que sim. Este também já passou a barão e deixou de ser o «homem do povo».
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