No actual Governo existe uma prepotência em relação ao cidadão e a alguns órgãos do Estado, em particular das autarquias. Já no que toca aos próprios organismos da Administração Central a complacência é a nota dominante. Até mesmo alguma arrogância dos membros do governo em relação às auditorias do Tribunal de Contas. Veja-se os casos mais recentes dos Ministros das Obras Públicas e da Saúde, com estes a afirmarem manterem todos os procedimentos, apesar da indicação de irregularidades. Com a beneplácito do Presidente da República. Há efectivamente dois pesos e duas medidas.