O tratamento noticioso da grande manifestação realizada pelo PCP ontem, em Lisboa, foi feito com as gargantas muito secas. Teve uma expressão que foi impossível ignorar, pelo que os destaques e as páginas dedicadas ao eventual falhanço foram para outros temas. O DN consegue mesmo, na edição de hoje, não fazer qualquer referência na primeira página e incluir uma entrevista com Francisco Louçã onde se afirma como estando à esquerda do PCP. E depois. Por alguma razão não compro. Assim se vê a força do PCP. E afinal o Homem-teimoso terá razão ao procurar identificar os protestos com os comunistas. São mais do que parecem. E estão na rua, na luta por um País diferente. E não estão sós.