É discurso useiro afirmar que a mudança de político não significa a mudança de políticas porque eo governo é o mesmo. A saída de Correia de Campos está aí para provar levemente o contrário, particularmente, porque se aproxima um acto eleitoral. A passagem de António Costa para a Câmara de Lisboa também: a lei das finanças locais passou a ser má, a nova lei eleitoral para as autarquias vai pelo cano abaixo pela falta de entendimento entre PS e PSD (é tão inoportuna e tão má que os dois partidos procuram argumentos para salvar a face para abandonar este propósito). Aliás, a vida corre mal a Costa. Primeiro, o Tribunal Constitucional chumbou o empréstimo, segundo, o Presidente da República despachou o diploma portuário. É difícil a vida de um autarca. A sorte é que não tem o Zé a aborrecê-lo.