Manuel Alegre conseguiu estabelecer os três vértices do triângulo no teatro da Trindade. Ao mesmo tempo que é poeta, continua a dinamizar movimentos independentes e dependentes da esquerda que fundamentem a sua recandidatura à Presidência da República criticando a política do governo, enquanto nos intervalos de tanta azáfama dá um salto à Assembleia da República para, como deputado do PS, aprovar todas as iniciativas governamentais, incluindo o Orçamento de Estado, que causam os problemas que anda a criticar. Se não fosse esta sua última acção teria o homem assunto para estabelecer pontes com a esquerda e para estar na ribalta?