O argumentário a favor do Tratado de Lisboa (veja-se a tendenciosa fotografia a propósito publicada por Eduardo Pitta, no daliterarura@blospot.com) revela um grande incómodo em lidar com o exercício da democracia e a ver o particular e não o geral. A incompreensão do texto do tratado tem merecido destaque. Na verdade, só o facto de os principais destinatários (em princípio) não perceberam o documento que a eles se destinam já seria motivo suficiente para votar NÂO.