O final da semana passada encheu-se, em Moura, de um sentimento de perda e uma clara certeza da passagem dos anos. Em dois dias, desapareceram amigos, pessoas que conhecemos de perto e outras que reverenciámos. A todas, umas mais que outras com certeza, se reconhece a sua participação na história comum que sabemos construir em Moura. António José Ramos, Urbano Acabado, João Francisco da Mouca (um dos meus primeiros companheiros de trabalho e que me ensinou a olhar, com respeito, pelo passado e que salvaguardou muito do passado de Moura que hoje faz presente) e Santiago Pascoalinho foram testemunhas e participantes no trajecto comum dos últimos anos. Dos anos de uma vida. Um pouco de saudade.