O futuro aeroporto internacional de Lisboa ficará situado em Alcochete, num território do concelho de Montijo, assenta numa decisão política que vem revelar outros negócios. Já se sabia, mas agora fica mais claro a importância de algumas opções: Ferreira do Amaral, ministro das obras públicas social-democrata do tempo do primeiro ministro Cavaco Silva, decretou a exclusividade da Lusoponte nas travessias rodoviárias do Tejo até 2030. Só por mera coincidência, saiu do governo e está agora em presidente da empresa. Que terá de negociar milhões com o executivo de Sócrates. Competências. Tal como a de Vara no BCP com a retaguarda salvaguardada com uma licença sem vencimento da CGD. Até onde irá o descaramento?