Aqui há uns anos, não muitos, os discursos contra o PCP incidiam sempre na voz única, em todos obedecerem à voz do dono, da falta de diálogo e critica internas, da direcção impor o centralismo democrático para anular o pluralismo, e tudo o mais. Hoje já nem tanto, mas ainda um pouco nos comentários e nos supostos fazedores de opinião. Recordando este aspecto da política nacional, não deixa de parecer estranho a actual atitude dos socialistas (mesmo as vozes livres de antão e de há muito) de clara reverência perante o Homem-teimoso. O PS deve ser hoje o partido com meno crítica interna e externa. É uma autêntica borregada (prefiro este termo a carneirada por ser mais alentejano).