Um padre gostar de armas não me parece mal. Um padre ter armas ilegais já me parece grave. Um padre ter um arsenal em casa e na sacristia é quase heresia. Um padre gostar de bens materiais, muitos, pode ser considerado um comportamento desviante face à doutrina da Igreja Católica. Os paroquianos não se importarem e encherem a missa todos os dias é lá com eles. A hierarquia da igreja aceitar o comportamento ilegal do padre também é lá com ela, «diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és». O que não suporto é a linguagem terrorista do Eduardo Guerra: «Podemos ser pessoas de paz, mas também nos podemos defender quando há emboscadas. Não era assim, com os turras em Angola?» . Está tudo dito e escrito sobre a personagem. Quem o quiser ouvir e acompanhar que lhe faça bom proveito.