A força do rio e a barragem que tem nome de aldeia

Imagem recolhida esta tarde, com a Barragem Mãe do Alentejo na cota máxima e a ter de deitar o máximo de água ao rio. Se ali não estivesse imagino que a situação em Mértola e em outras localidades ribeirinhas não teria sido tão pacífica, mais uma razão que justifica a construção deste empreendimento fundamental para a região e o País.

Dito isto, refiro três questões sobre o passado:

1. No pós 25 de Abril, o PCP foi o partido que mais consequentemente defendeu a construção da Barragem de Alqueva e mais criticou a decisão da sua interrupção;

2. Foi num Governo do PS liderado por Mário Soare que os trabalhos foram interrompidos e esperaram largos anos para serem retomados;

3. Foi no final do consulado do PSD com Cavaco Silva que foi tomada a decisão de retomar os trabalhos e de construir a barragem porque a União Europeia, no meio de uma seca nos países do Sul, emitiu uma directiva incentivando os Estados membros a criarem reservas estratégicas de água para abastecimento humano.

O resto da história é conhecida.