No meio de tudo passou desapercebido em quase toda a comunicação social a publicação do Decreto-lei 55/2007 que altera por completo a atitude perante as áreas florestais ardidas. Não é muito grave, vem permitir tão só a construção quando se comprove o interesse público e os intervenientes não tenham qualquer relação com os fogos florestais. Teme-se o pior e que efectivamente se esteja a justificar pela via legal a morte definitiva das matas (prefiro este termo a floresta) portuguesas. É uma má notícia de Maio, precisamente quando se aproxima a época dos fogos florestais. Este tal interesse público pela construção é da lavra de António Costa, o putativo candidato socialista à Câmara de Lisboa. A notícia é ainda pior numa altura em que investigadores internacionais confirmam que o mais grave para as alterações climáticas são os abates sistemáticos das principais manchas florestais do planeta. Porque razão este assunto não é tema na comunicação social?
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