Manuela Ferreira Leite falou. De novidade nada. Várias opiniões apontam para o lançamento de algumas banalidades e de ter falhado os alvos fundamentais na luta contra a hegemonia de Sócrates (vou ficar à espera do relevante comentário de MRS). À laia de D. Sebastião afirmou pretender «libertar o país e as instituições do sectarismo partidário». Até aqui nenhuma novidade, porque os socialistas disseram o mesmo quando ela era ministra de Cavaco, numa constante repetição de discursos políticos ocos entre os dois partidos portugueses que alternam e dividem o poder (e são responsáveis directos sobre a desgraça em que nos encontramos). Para dar a volta ao País, qual Bela Adormecida, era necessário outro Príncipe Encantado. Poderia ser mais bonito, mas fundamentalmente consistente noutros opções políticas.