domingo, 25 de janeiro de 2009

freeport

A reunião de uma empresa com um ministro para debater os contornos de um investimento (presumo que se realizem várias) será uma banalidade para quem está no governo. Sendo assim, não se percebe a polémica em volta do caso freeport. A não ser, porque houve alterações a instrumentos de ordenamento do território para o viabilizar e a decisão foi tomada três dias antes de uma eleições que o PS já tinha perdido. Pelo que assim já é motivo para fugir à banalidade e para que o assunto não volte nas proximidades de mais uma campanha eleitoral, as investigações deveriam ser céleres. O ar de anjinho nesta matéria, como noutras, não fica bem a Sócrates, estando agora por esclarecer quem tem razão: ele, que diz ter participado numa reunião para debater o projecto ou o responsável inglês que diz ter estado numa reunião sem Sócrates. Entendam-se e articulem-se.