A forma descarada como o governo e alguns órgãos de comunicação social falam da greve dos professores, como de todas as outras aliás, é um claro exercício de desonestidade intelectual e política, porque apresentam a questão como se se partisse para esta forma de luta última de ânimo leve, sem quaisquer iniciativas anteriores e sem quaisquer prejuízos pessoais. É por aqui que também se vê a qualidade da democracia em Portugal, muito para lá dos números que vão ser divulgados.