O Banco Português de (maus) Negócios (só agora descobertos, deixa-me rir) é bastardo e filho de pai incógnito. Cheira-me que os seus responsáveis devem andar escondidos nas teias de amizades que deveriam proceder à sua regulação e fiscalização. É que não deixa de ser curioso que só apareçam na ribalta os nomes dos administradores que aparentemente tentaram endireitar o que torto estava. Não é público o nome dos anteriores administradores que fizeram negócios eventualmente (para utilizar a linguagem governamental) irregulares e clandestinos? As declarações e notícias aparecem sempre «o banco fez» como se fosse uma entidade com vida própria, não é, os seus responsáveis é que lha deram. A mão pública em maus negócios privados tem que procurar, revelar e culpabilizar os responsáveis. Não foi o Dias Loureiro que participou numa recente iniciativa política do PS?